quinta-feira, 24 outubro, 2024
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    Espaços Pet tomam conta dos projetos arquitetônicos comerciais

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    Pensar em ambientes inclusivos para clientes com seus bichos de estimação configura um novo diferencial competitivo para os empreendimentos. E, pasmem: já tem muita gente atenta para isso

    Uma novidade começa a surgir em alguns estabelecimentos comerciais e está agradando a um público cada vez mais crescente: são os espaços pets em restaurantes, supermercados, escritórios e até shopping centers da cidade.

    Esta tendência tem exigido dos profissionais de Arquitetura muita pesquisa e soluções práticas e inovadoras que agradem tanto aos empreendedores quanto aos clientes com seus bichos de estimação.

    Na Guel Arquitetos, de Brasília, a demanda por projetos com esta característica vem aumentando. “A possibilidade de levar pets para os lugares permite que a experiência seja mais agradável e mais completa para os usuários que tem bichos de estimação. Assim, os donos de estabelecimentos foram percebendo que a liberação de pets aumentaria a permanência do cliente e, com isso, seria um conforto a mais para os consumidores que tem animais poderem sair para passear tranquilos sabendo que os bichinhos serão bem recebidos nas instalações com toda a estrutura que eles precisam”, afirma Elisa Fraga, arquiteta e sócia do escritório de Arquitetura.

    Cães grandes ou pequenos podem alegrar um ambiente e ter contato com eles enquanto se faz as atividades do dia a dia pode gerar muitos outros benefícios. Além de satisfazer a clientela, permitir a presença de cães em estabelecimentos comerciais pode ser um método para melhorar o ambiente de trabalho dos funcionários de uma empresa, por exemplo. “Manter o funcionário feliz durante as atividades é uma questão muito importante para a produtividade e inúmeros estudos indicam que ter a presença dos animais no trabalho dos donos, apenas uma vez na semana, faz com que o nível de estresse caia drasticamente. A demanda do espaço pet acaba atendendo não só à clientela como aos donos e funcionários de estabelecimentos”, contextualiza a arquiteta.

    Mas como inovar sem desrespeitar quem não gosta de bicho? Elisa é categórica, ao responder: “Sempre que projetamos um espaço pet, tentamos colocar em alguma extremidade do estabelecimento e/ou em áreas externas. Normalmente, usamos também um colchonete, uma grama sintética ou algo deste tipo, onde você delimita o espaço em que o pet é permitido ficar. Ele fica mais confortável, quentinho nos dias frios e não pega a sujeira do chão e, assim, consegue-se indicar para o cliente sutilmente onde é a área para os bichinhos”. E acrescenta: “Os mosquetões (argolas para prender as guias) na parede ou no chão próximo às mesas também são uma ótima pedida para manter o pet perto dos donos, não atrapalhando os clientes que não levam animais, e deixando os tutores dos bichinhos mais tranquilos por saberem que seus pets estão seguros”.

    Em geral, os espaços são destinados a animais de todos os portes, mas como bom senso nunca é demais, é sempre importante levar em consideração as características do animal (se faz muito barulho, normalmente; se é grande mais ao ponto de precisar de um espaço mais amplo; entre outros).

    Segundo Elisa, nem sempre existe uma pessoa responsável por cuidar dos animais nesse tipo de espaço. “Às vezes, o estabelecimento pode delegar a um funcionário para repor água e petiscos no espaço, mas, em geral, o cliente é responsável pelo seu animalzinho, e deve tomar todas as providencias para manter os espaços limpos e organizados”, contextualiza.

    O último projeto conduzido pela Guel Arquitetos com esta característica foi a Backerei, padaria premium localizada na entrequadra 110/11 Sul, na Galeria Karim. “Os proprietários queriam um espaço moderno, aconchegante e acolhedor, capaz de receber os clientes e também seus pets. Além de harmônico, o ambiente ficou inclusivo e foi bastante elogiado no seu lançamento, no início deste ano”, finaliza a profissional.

    Espaços Pet não podem deixar de ter:

    – Colchonete;

    – Grama sintética;

    – Mosquetões;

    – Potes de água (no caso de potes coletivos, eles devem ser abastecidos com água potável e fresquinha. A água deve ser trocada com frequência. Alguns locais adotam fontes, outros potes coletivos, e outros com potes individuais nas mesas);

    – Petiscos ou cardápio para os pets (o petisco representa o mimo. Mesmo que o pet não vá comer é sempre bom ser lembrado. Ter um cardápio especial para os pets também pode ser uma boa opção com comida natural e/ou ração);

    – Cata caca (recolhedor de fezes);

    – Cobertura para sol e chuva (no caso dos espaços ao ar livre é fundamental ter uma cobertura para os dias de chuva ou sol forte. Desta forma, as condições climáticas não limitam a visita dos clientes pets. Invista em ombrelones, toldo ou uma cobertura fixa).

    SERVIÇO:

    Guel Arquitetos

    Tel: 61- 98213 3534/ 21- 99976 1070
    Site: www.guelarquitetos.com.br
    Redes Sociais: https://pt-br.facebook.com/guelarquitetos/
    Instagram: @guelarquitetos

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