terça-feira, 26 novembro, 2024
More
    InícioCOLUNASDo PlenárioAnimais comunitários devem ser cuidados pela população

    Animais comunitários devem ser cuidados pela população

    -

    É comum a gente passar por determinada rua e ver um grupo de gatos que está sempre no mesmo local. Ou então aquele cachorro que fica o dia todo em frente a determinado estabelecimento. A vizinhança alimenta, coloca água e às vezes promove vaquinhas quando um adoece. São os chamados animais comunitários.

    Preocupado com a causa animal, o deputado Daniel Donizet criou o PL 626/2019 que prevê alguns cuidados para os animais comunitários. Eles ficariam sob a responsabilidade de um tutor voluntário que cuidaria da higiene, saúde e alimentação. Ficaria autorizada a instalação de abrigos, comedouros e bebedouros em áreas públicas, desde que não prejudiquem o trânsito de pessoas. Nos espaços privados ou de bem público de uso especial, é necessária prévia autorização do responsável pelo local.

    Os tutores podem buscar patrocínios para ajudar a custear as despesas e, nesse caso, fica permitido divulgar a marca no abrigo do animal. É vedada a aplicação desta ideia para espécies ferozes, peçonhentas ou cuja criação exija autorização de órgão ambiental.

    “O animal comunitário cria uma relação de dependência e vínculo afetivo na comunidade onde vive. E nós sabemos que é dever do Estado e da coletividade zelar pelos animais e, ao mesmo tempo, impedir práticas que os submetam à crueldade. Nossa lei é no sentido de promover cuidado para esses animais que vivem em alto grau de vulnerabilidade”, explicou Daniel Donizet.

    Incentivar campanhas de conscientização e promover o bem-estar dos animais estão entre as tarefas dos tutores dos animais comunitários, além de estabelecer mecanismos de cooperação com entidades de proteção animal, universidades, profissionais, empresas públicas e privadas visando assegurar todos os objetivos desse projeto de lei.

    _______________________________________________________________

    STF diz que homoafetiva é família

    O conceito de entidade familiar não pode deixar de fora a união entre pessoas do mesmo sexo, afirma o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), ao julgar a constitucionalidade de uma lei de Brasília (DF). O entendimento foi reforçado no julgamento virtual de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade em que o PT questionou a Lei Distrital 6.160/2018, que estabelece a Política Pública de Valorização da Família em Brasília.

    Em seu artigo 2º, a lei define como entidade familiar “o núcleo social formado pela união de um homem e uma mulher, por meio do casamento ou união estável”. O relator da ação, ministro Alexandre de Moraes, acatou os argumentos do PT, de que a legislação brasiliense, da forma como redigida, violava os princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana e da isonomia ao restringir o conceito de família, deixando de fora as uniões homoafetivas.

    _______________________________________________________________

    R$ 43 bilhões para torrar

    O projeto de lei orçamentária (Ploa), para o próximo ano, estima a receita de Brasília-DF em R$ 27,359 bilhões e fixa a despesa em igual valor. Somando-se a receita com os recursos do Fundo Constitucional, o governo de Brasília-DF vai ter R$ 43,102 bilhões para gastar em 2020. O documento foi encaminhado à Câmara Legislativa.

    A proposta compreende os orçamentos das esferas Fiscal (referente aos Poderes de Brasília, a seus órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público), da Seguridade Social e de Investimento das Empresas Estatais.

    O fundo é destinado exclusivamente para aplicação em três áreas prioritárias do governo. A primeira é a Segurança Pública, que receberá R$ 6,367 bilhões (40,4%) para pagamento de pessoal, R$ 1,593 bilhão para custeio (10,2%), e R$ 225,777 milhões (1,4%) para investimentos. Em seguida está a Saúde, com R$ 3,945 bilhões (25%) para pessoal e R$ 200 milhões para custeio (1,3%). A terceira contemplada é a Educação, cujo montante chegará a R$ 3,076 bilhões (19,5%) com pessoal e R$ 335 milhões (2,2%) com custeio.

    _______________________________________________________________

    Destravando a economia

    O subprocurador Augusto Aras, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para assumir a Procuradoria-Geral da República (PGR), disse que o Ministério Público Federal precisa estar comprometido não só a questões de combate à corrupção, mas com a economia do país.

    “Tenho conversado com os senadores sobre o nosso pensamento acerca de um Ministério Público moderno, capaz de atender às grandes necessidades de um Brasil novo, que exige não somente combate à corrupção, mas também exige o destravamento da economia”, disse.

    _______________________________________________________________

    Disse que disse que fez

    De saída, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, afirmou que deu toda estrutura necessária ao Ministério Público Federal (MPF) para o combate à corrupção. Raquel Dodge disse que, durante sua gestão na Procuradoria-Geral da República (PGR), o número de procuradores das forças-tarefa da Operação Lava Jato no Paraná, em São Paulo e no Rio de Janeiro foi ampliado e recursos para a manutenção do trabalho foram liberados.

    “Dei a eles todos toda a estrutura necessária para o enfrentamento à corrupção, dotando não só cada procuradoria com a verba necessária para fortalecer essa atuação, como também apoiando todas as iniciativas que chegaram ao meu conhecimento na forma de requerimentos. Não teve nada que foi indeferido – muito ao contrário, muito foi fortalecido. Eu ampliei o número de procuradores em todas as forças-tarefa da Lava Jato, seja a do Paraná, seja a de São Paulo, seja a do Rio de Janeiro. Deferi a remessa de todas as verbas necessárias”, enfatizou.

    _______________________________________________________________

    Adesão à militarização escolar

    A data limite para se adequar, já em 2020, ao modelo cívico-militar proposto pelo governo federal é 27 de setembro. Serão 54 escolas, duas de cada unidade da Federação (UF), sob a forma de gestão híbrida entre civis e militares no primeiro ano de programa. Têm preferência as instituições de ensino com baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e em situação de vulnerabilidade social. A comparação é feita com outras escolas da mesma unidade federativa.

    Até 27 de setembro, portanto, as escolas devem manifestar interesse junto à secretaria estadual (ou municipal) de Educação. Duas serão selecionadas. Caberá ao governador — em caso de município, prefeito — enviar ofício ao ministro da Educação com os nomes das instituições de seu estado (ou do Distrito Federal) que vão aderir ao programa. A partir da vontade de cada UF, é que o MEC estabelecerá o modelo nos colégios.

    Os colégios devem ter de 500 a mil alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental, ou do ensino médio. Antes disso, a comunidade escolar deverá aceitar a mudança. Uma das condições fixadas pelo MEC é que estados e municípios apliquem uma consulta pública para esse fim, afinal a adesão ao programa é voluntária. Essa ação por ser, por exemplo, uma audiência pública ou uma votação. Leia o passo a passo preparado pelo MEC.

    _______________________________________________________________

    Sem CPMF, sem impostos

    O presidente Jair Bolsonaro descartou a recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), ou o aumento da carga tributária.

    Ele repercutiu ainda a exoneração do secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra. De acordo com a publicação, a saída de Cintra do cargo está ligada à defesa que o agora ex-titular da Receita fazia da criação de um novo imposto sobre movimentações financeiras.

    Artigo anterior
    Próximo artigo

    Notícias Relacionadas

    DEIXE UMA RESPOSTA

    Por favor digite seu comentário!
    Por favor, digite seu nome aqui

    -Publicidade -spot_imgspot_img
    -Publicidade -spot_img

    Últimas notícias