De acordo com dados do Ministério da Saúde, os homens realizam seis vezes menos exames preventivos do que as mulheres. O número é preocupante, visto que diversas doenças e problemas de saúde deixam de ser diagnosticados, gerando assim menor expectativa de vida e impactando diretamente na qualidade de vida do sexo masculino. A pesquisa revela que, eles vivem cerca de sete anos a menos que as mulheres.
Paralelo a essa falta de cuidado com si próprio, outros hábitos prejudiciais são destacados no perfil masculino, como explica o médico urologista Dr. Rodrigo Carvalho: “Os homens costumam fumar mais, beber e serem mais sedentários, além costumar negar a existência de doenças”, destacou. A saúde do homem deve ser acompanhada desde a juventude com intuito de esclarecer mais sobre saúde e sexualidade.
Pesquisa internacional reafirma a realidade brasileira. De acordo com estudo realizado recentemente pelo Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC), dos Estados Unidos mostrou que os homens vão menos ao urologista: apenas 16% daqueles entre 15 e 44 anos foram ao urologista, índice que cai para 4% quando se foca em jovens com menos de 24 anos. O mesmo estudo avaliando o perfil feminino detalhou que cerca de 80% das consultas médicas ao ginecologista são feitas por mulheres dos 15 aos 44 anos, sendo 20% delas por mulheres abaixo dos 24 anos. “O principal motivo que leva as mulheres ao médico, apontado na pesquisa é a prevenção de doenças”.