terça-feira, 26 novembro, 2024
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    Produtores rurais de Alexandre de Gusmão aprendem sobre criação de abelhas e jardim de mel

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    Para ampliar a sustentabilidade e a renda das propriedades urbanas e rurais, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF) realiza o curso Jardim de Mel. Nesta terça-feira (22), produtores da região de Alexandre de Gusmão participaram de uma visita à propriedade do casal Evandro Schappo e Diana Schappo, localizada no Núcleo Rural Córrego do Palha (Região Administrativa do Lago Norte).

    A chácara tem 5 mil m² e é repleta de flores, plantas ornamentais e frutíferas, árvores do Cerrado, café, cacau, oferecendo tudo que as abelhas precisam: néctar, resina, pólen e água. Como retribuição, as abelhas contribuem com a preservação ambiental e para a geração de renda  dos produtores. As abelhas Jataí polinizam até 90% das árvores e flores nativas da região e produzem um mel de maior valor agregado que o de abelhas com ferrão, chegando a custar R$ 500 o litro.

    Além de a abelha indígena ter maior potencial como agente polinizador das flores que não são polinizadas pelas abelhas com ferrão (Apis Melífera), a espécie não é agressiva, o que facilita seu manejo. A Jataí (Tetragonisca Angustula) produz um mel com maior umidade, menos denso, com sabor e aroma diferentes.

    De acordo com o extensionista da Emater, Carlos Morais, a criação de abelhas tem vantagens econômicas e ambientais. “Qualquer produtor rural e até a população urbana pode manter colmeias de abelhas sem ferrão em pequenos espaços, até mesmo em varandas”, detalha. “Elas polinizam as plantas, e ainda há a possibilidade de elevar a renda extraindo mel e outros produtos como o pólen e própolis”.

    Uma questão importante é que as abelhas sem ferrão não podem ser capturadas na natureza, de acordo com a legislação ambiental. Da mesma forma, não é recomendado trazer abelhas de outras regiões.

    Durante o curso, os produtores aprenderam sobre as principais espécies de plantas que chamam a atenção das abelhas. Além da Jataí, os produtores puderam conhecer sobre a Mandaguari, Lambe Olhos e a Uruçu-amarela. O curso começou no dia 1º de fevereiro e ainda conta com mais um módulo com data a ser agendada.

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