A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal realizou nesta quarta-feira (16) um curso de doces cristalizados. O objetivo foi resgatar a tradição culinária e receitas que contribuem para o aproveitamento e agregação de valor aos alimentos produzidos nas propriedades rurais.
Mamão, abóbora, batata doce, abacaxi e figo foram alguns dos alimentos utilizados para fabricação dos doces. No período da manhã, os 17 participantes puderam aprender mais sobre Boas Práticas de Fabricação (BPF) — que incluem normas de higiene na manipulação, armazenamento e transporte dos alimentos —, além de como preparar as frutas e as hortaliças para a fabricação dos doces.
Segundo a extensionista rural e instrutora do curso, Sandra Cristina de Sousa, é importante este resgate culinário tradicional. “Além de auxiliar o produtor a utilizar o excedente da produção agrícola para confecção de doces, mostramos a importância de se manter esse saber tradicional, com doces frescos, sem conservantes e aditivos”, diz Sandra.
Esta foi a primeira vez que a agricultora do núcleo rural Tabatinga Diva Góes participou deste curso. “O curso foi ótimo e quero colocar em prátcia com mamão, goiaba, chuchu e abóbora que produzo. Assim eu não desperdiço e ainda posso dar os doces de lembrança ou vender”, conta Diva.
Participaram da capacitação produtores de Planaltina, Ceilândia, Tabatinga, São Sebastião e Sobradinho.
Os interessados em participar dos cursos do Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional (Cefor) da Emater-DF devem procurar as unidades da empresa mais próximas da propriedade para serem avisados sobre a abertura de turmas.
