Por Luciano Lima
Apesar de todo o investimento, as cores e interação entre os personagens, a animação brasileira “Arca de Noé” é horrível. Nem Vinícius de Moraes e Tom Jobim salvam o filme. Aliás, fui quase uma “testemunha” na sessão. Super vazio!
Se você acha que vai assistir uma animação bíblica, já pode ir tirando o “cavalinho da chuva”. Foi uma grande decepção até a tentativa de transformar uma história cristã em algo mais divertido e, infelizmente, as pautas “woke” dominaram o roteiro. Foi super desnecessário!
Resumindo: o filme é cansativo, chato e desconexo. Há até um personagem que questiona o fato de Noé só colocar “famílias tradicionais” na Arca. Ou seja, nada a ver com a história. Não tiveram nem a inteligência de defender pautas progressistas. A ideologia de gênero foi vendida no estilo “fast food” e o filme, de forma enganosa, uso a história da “Arca de Noé” para fazer uma lacração clichê.
E mais: na tentativa de engajar o público jovem, o filme pecou muito com piadas rápidas e referências digitais que confundiram as pessoas. Uma forçacão sem fim!
Outro ponto negativo foi o uso de memes e gírias da internet que pareciam mais uma imposição de tendências do que uma verdadeira tentativa de conectar-se com a audiência, ou seja, um filme superficial e que não agrega nenhum valor. Foi quase “sem pé nem cabeça”!
Juro que fiquei com muita vontade de pedir meu dinheiro de volta.
*Luciano Lima é historiador, jornalista e radialista