quarta-feira, 27 novembro, 2024
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    3ª edição do Purple Day Brasília reúne familiares e pessoas com epilepsia no Parque da Cidade

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    Neste domingo de manhã (26), o deputado Delmasso (Podemos), participou  da 3ª edição do Purple Day Brasília. Realizado pela ONG Viva Além das Crises e pela Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Pessoa com Epilepsia da Câmara Legislativa, o Dia Mundial de Conscientização aconteceu no estacionamento do parque Ana Lídia, no Parque da Cidade. A data celebrada anualmente em 26 de março surgiu para dar visibilidade às dificuldades que as pessoas com epilepsia e seus familiares enfrentam no dia a dia, propondo uma conscientização e combate ao preconceito.


    Presidente da ONG Viva Além das Crises, Danielle Delmasso, que tem uma filha com epilepsia, falou sobre a importância do Purple Day. “No dia 26 de março fazemos essa mobilização mundialmente, com o objetivo de mostrar para a pessoa que tem epilepsia que ela não está sozinha. A epilepsia não é contagiosa. As pessoas não precisam ter medo”, afirmou.

    O secretário de Saúde Humberto Fonseca esteve no evento e falou em prol da causa. “A epilepsia é relativamente comum. Ela causa crises convulsivas e por isso as pessoas se sentem amedrontadas. A condição não é contagiosa. A população precisa conhecer mais para não ter preconceito”, disse.

    Humberto também elogiou a iniciativa de Delmasso, que tem lutado pelos Direitos da Pessoa com Epilepsia. A Lei n° 5625/2016, que inclui o canabidiol na lista de medicamentos distribuídos gratuitamente na rede pública de saúde é de autoria do parlamentar. O benefício agora integra o Programa de Prevenção à Epilepsia e Assistência Integral às Pessoas com Epilepsia no Distrito Federal . “Esse ativismo do deputado em relação à causa é muito bonito. Foi uma honra receber esse convite para estar aqui e ver de perto esta luta”, finalizou.
    Delmasso também lançou hoje a cartilha com o tema: “Epilepsia, Viva sem preconceito”, que ensina que epilepsia não é contagioso e a como ajudar as pessoas durante uma crise. Em sua fala, o parlamentar afirmou que em abril vai começar a realizar campanhas nas escolas com palestras para professores e alunos, que serão realizadas pela Frente Parlamentar e pela ONG Viva Além das Crises. “Nós vamos nas escolas e nos bairros entregar as cartilhas e mostrar que o preconceito é contagioso, a epilepsia não”, disse.

    O deputado destinou R$ 178.00,00, através de emenda parlamentar, para a compra de todos os medicamentos que visam atender os pacientes com epilepsia. Delmasso também já adiantou que na próxima 3ª feira vai protocolar o Projeto de Lei que institui a Política Pública de Trabalho, Emprego e Renda para pessoas com Epilepsia no DF. Segundo Delmasso, essa política visa desmistificar que a pessoa com eplipesia não pode trabalhar. “Em algumas situações, a pessoa não pode trabalhar mesmo, mas em muitos casos, ela pode ser produtiva. Muitas vezes, o preconceito impede a pessoa com epilepsia de conseguir um emprego. Por isso, esse projeto será uma grande vitória para as famílias e pacientes”, comemorou.

    Alaíde, paciente com epilepsia, contou que já sofreu preconceito dentro de ônibus e na própria família. “Já passei por muito preconceito. Sofri muito! Há 20 anos era muito diferente. Hoje fazemos palestras nas escolas e eu estou muito bem. Nunca mais tive crises. Eu não poderia faltar a um evento como esse”, relatou.

    O evento contou a participação de uma equipe do SAMU, que palestrou e demonstrou como se deve socorrer um paciente durante uma crises epilética.  Uma equipe da CAESB também deu suporte oferecendo água aos participantes.

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