Como podemos ser usados para construir mudanças que irão gerar impacto? Com os legados e os avanços da geração atual. As mudanças que têm abalado nossa forma de viver e pensar. Imposição x sabedoria e excelência. Uma nova ordem de cidadania no horizonte. Um universo para cada gosto pessoal. Mudanças intensas e velozes.
Às vezes, fico me questionando: quais os grandes legados da minha geração? A geração que atravessou a passagem do segundo para o terceiro milênio e teve uma experiência única. Ela foi a geração que viu o salto da revolução tecnológica como nenhuma outra. Vimos as TVs nascerem e morrerem.
Contemplamos assustados as primeiras gerações de televisores, feitas de grandes caixas com telas branco e preto, surgiram no início dos anos sessenta pelo Brasil afora. Seus programas eram escolhidos a dedo: os primeiros heróis, como “Nacional Kid”, série japonesa que teve grande sucesso apenas aqui; Zé Colmeia e Catatau, Star Trek (Jornada nas Estrelas) e outros. Hoje, vemos os canais, aos milhares, disponibilizarem programas para todos os gostos, tanto na TV quanto nas telinhas de celulares e tabletes – fazendo as grandes redes de televisão, muitas vezes, como obsoletas e ultrapassadas.
Nossa geração conviveu com as gerações anteriores, marcadas por culturas em conflitos entre as tradicionais; comportamentos e os revolucionários anseios de liberdade total, tanto de costumes quanto de valores e expressões. Seus legados vão ficar nesta geração que viveu os momentos mais críticos desde o primeiro ‘bug do milênio’, no ano 2000, até a grande pandemia de COVID-19.
Em meio a tudo isso, questiono: o que podemos pontuar de legado construtivo como lição de vida? Penso que a primeira conclusão possível é que “a sabedoria é melhor do que a força”. Nossa geração viveu a construção de diversas formas de empreendimentos, todos baseados na força e na imposição da hierarquia, e gradativamente vimos essa matriz ser substituída pela sabedoria e competência. E você, o que pensa sobre isso?
(Imagem: JusBrasil)
