Associação se reunirá com representantes de diversos setores afetados, como o dos bares, das academias e salões de beleza, para reivindicar direito de voltarem ao funcionamento no dia 1o de julho, conforme prometido pelo Governador Ibaneis Rocha
Nesta terça-feira, 23 de junho, às 10h, a Abrasel DF se reunirá na Praça dos Tribunais Superiores, Setor de Autarquias Sul, Via S3, juntamente com as demais associações dos setores que ainda não reabriram – Simbeleza; Sindhobar; Cref7; SindBele – para reivindicar o direito à reabertura segura do comércio no dia 1o de julho, conforme prometido pelo Governador Ibaneis Rocha. Os setores esperam que a Justiça reconsidere a suspensão da retomada das atividades de alguns segmentos do comércio. Segundo os representantes participantes do ato, a decisão do Tribunal Regional Federal da 1a Região (TRF-1), ocorrida no último dia 20, desconsidera o compromisso dos empreendedores com protocolos de segurança debatidos com as entidades produtivas e formulados e aprovados junto com as autoridades sanitárias.
Segundo o Presidente da Abrasel DF Beto Pinheiro, “estamos prontos e preparados para reabrir as portas no dia 1o de julho, conforme prometido pelo Governador Ibaneis Rocha”. É preciso reforçar que, como o Judiciário, a principal preocupação do comércio também é com a preservação da vida. Por isso, a intenção é de promover uma retomada segura das atividades econômicas, sem ameaçar a população, tampouco perdendo milhares de empresas e empregos que estão cada dia em situação mais crítica. No dia 21, mais de 30 associações assinaram um ato de repúdio à decisão do TRF-1. O documento alega que a Justiça tem arbitrado o comportamento do comércio em desacordo com as instruções do GDF, causando impacto direto em segmentos cuja liberação já estava em negociação.
As entidades que assinaram a nota de repúdio foram: Fecomércio-DF, Abrasel-DF, Sin
Dados no DF:
Até o momento, o fechamento dos bares e restaurantes, segmento mais atingido, já produziu 30 mil trabalhadores desempregados e um prejuízo de R$ 750 milhões podendo atingir R$ 1,8 bi. Uma projeção sobre as notas fiscais emitidas revela que os empresários na área de vestuário vão perder, no semestre, R$ 1,5 bilhão, e o de combustível, outros R$ 6 bilhões. Assim como são enormes os prejuízos nos segmentos de academias de ginástica e salões de beleza, que estão há três meses sem funcionar.
A contabilidade das famílias atingidas apresenta uma estimativa de 82 mil desempregos no comércio de Brasília e a enorme cifra de R$ 1,4 bilhão na diminuição de recursos do ICMS e ISS do governo do GDF. Todos chegam à fronteira do desespero, com empresários falindo, trabalhadores sem emprego e milhares de mortos sendo velados.