Nota oficial – A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) reforça o discurso feito pela deputada federal Júlia Zanatta (PL/SC), no dia 8 de fevereiro, no Plenário da Câmara dos Deputados, a respeito da suspensão das linhas de financiamento agropecuários por parte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A parlamentar, que é membro da bancada, lamenta que o banco de fomento tenha interrompido nove linhas de crédito, poucos dias após a reabertura para os pedidos de financiamento.
O BNDES alega falta de recursos disponíveis, um dia depois de anunciar um aporte de R$ 2,9 bilhões, mas não apresenta informações, de forma pública, de quanto já foi utilizado deste crédito relativo ao Plano Safra 2022/2023. Algumas dessas linhas haviam sido suspensas ainda em 2022, e foram retomadas no dia 1º de fevereiro de 2023, segundo comunicado do Banco ao jornal Valor Econômico.
Como noticiado pelo jornal Valor Econômico, em comunicado aos bancos credenciados, e em seu próprio site, o BNDES informa a suspensão de nove linhas ou programas de crédito rural, entre elas: Pronaf, Pornamo, ABC+, PCA, Proirriga, Procap-Agro Giro, Inovagro e Moderfrota.
O desencontro de informações continua em resposta do BNDES a reportagem do jornal Valor Econômico, onde o Banco declarou que a reabertura ocorrida no dia 1º de fevereiro era de saldos remanescentes destas linhas, em desacordo com o que diz a Secom em sua nota, ao declarar que os R$2,9 bilhões são fruto de recursos adicionais.
Importante explicar, que grande parte do valor disponibilizado no Plano Safra é para atender especialmente ao pequeno produtor rural. A preocupação da deputada Júlia Zanatta é corroborada pela FPA, diante da necessidade de crédito para o desenvolvimento da agricultura familiar no país.