Especialista explica quais caminhos seguir quando o consorciado cancela a cota ou não consegue mais pagar as parcelas. Foto: Embracon
O consórcio segue em trajetória de expansão no Brasil. De acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), o sistema atingiu em agosto a marca de 12,09 milhões de participantes ativos, número 10,6% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Entre janeiro e agosto, foram comercializadas 3,32 milhões de cotas, movimentando R$ 313,7 bilhões em negócios; um avanço de 24,6% em relação a 2024. No mesmo intervalo, 1,16 milhão de consorciados foram contemplados, com a liberação de R$ 80,5 bilhões em créditos para aquisição de bens e serviços.
O crescimento da modalidade, no entanto, também traz à tona uma dúvida recorrente: o que acontece quando o consorciado cancela sua cota ou não consegue mais manter os pagamentos? Nesses casos, o participante continua tendo direito a reaver o valor já pago, mas os prazos e formas de restituição podem variar. A devolução normalmente ocorre no encerramento do grupo, mas há a possibilidade de antecipar esse recebimento ao ser sorteado em uma das assembleias mensais da administradora, ou por meio da negociação da cota no mercado secundário.
Segundo especialistas, a venda da cota cancelada ou em andamento é um recurso cada vez mais utilizado, já que permite ao consorciado recuperar parte dos recursos de forma mais ágil. A prática é regulamentada e precisa passar pela administradora responsável pelo grupo, o que garante segurança jurídica à operação. O alerta, porém, é para que os consumidores evitem anúncios informais e ofertas de “resgate imediato” em redes sociais, muitas vezes associados a golpes.
“O consórcio é uma forma planejada de investimento, mas a vida real nem sempre segue o planejado. Quando o participante precisa desistir, é importante que ele saiba que existem caminhos seguros para recuperar o valor investido. A informação correta protege o consumidor e evita que ele caia em armadilhas”, afirma Jorge Freire, CEO do BomConsórcio, empresa especializada no mercado secundário de consórcios.
Os números recordes divulgados pela ABAC reforçam a importância de oferecer orientação adequada a quem decide encerrar sua participação. Em um cenário de juros elevados e maior busca por alternativas de crédito, o consórcio se consolida como opção relevante para aquisição de bens e serviços, e o mercado secundário surge como mecanismo complementar, oferecendo liquidez e reduzindo a insegurança de quem, por qualquer razão, precisa interromper o plano.]
Sobre o BomConsórcio
O BomConsórcio, primeira empresa B Certificada do Sistema de Consórcios, é uma plataforma de soluções inovadoras para o mercado de consórcios, com um modelo de atuação que prioriza a implementação de alternativas que melhor contribuam para a inclusão econômica e o bem-estar das pessoas. Nascida em 2015 para atender a um desafio histórico do segmento de consórcios e apoiar as administradoras na oferta de alternativas a consorciados sem condições ou interesse em permanecer com suas cotas, a empresa traz segurança e liquidez na realocação de cotas ativas ou canceladas, fomentando o crescimento de um mercado confiável e transparente. Além disso, oferece soluções especializadas para novos consorciados e investidores. Para saber mais, acesse o site do BomConsórcio.
