O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, durante a coletiva em que foi anunciada a criação do centro de operações: “O COE é uma forma de responder a contento à situação, e de maneira organizada” | Foto: Breno Esaki / SES
A Portaria nº 167, publicada na edição desta sexta-feira (28) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), oficializa a criação do Centro de Operações de Emergência (COE) em Saúde Pública para enfrentamento ao coronavírus (Covid-19). O COE é formado por 19 gestores e suplentes da Secretaria de Saúde (SES), que alinharão as ações de combate à doença.
“De uma maneira geral, o COE é uma forma de responder a contento à situação, e de maneira organizada”, resume o secretário de Saúde, Osnei Okumoto.
Entre as atribuições do centro, destacam-se a análise dos padrões de ocorrência, distribuição e confirmação dos casos suspeitos de coronavírus no DF; elaboração dos fluxos e protocolos de vigilância, assistência e laboratório; capacitação de servidores da SES e das unidades privadas de saúde de forma a ampliar o potencial de resposta contra a doença e, ainda, subsídio aos gestores com informações técnicas sobre o assunto, para a melhor tomada de decisões.
Avaliação criteriosa
“O que será feito no COE é a avaliação de todas as medidas que estão sendo tomadas para prevenir o coronavírus”, resume o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Ricardo Tavares. “Em um primeiro momento, estamos avaliando caso a caso dos pacientes suspeitos, do ponto de vista epidemiológico. São reuniões fechadas porque estamos lidando com informações confidenciais dos pacientes, o que exige sigilo profissional”.
O centro de operações também poderá liberar boletins epidemiológicos semanais ou mesmo diários sobre a situação, caso seja necessário. “Até o momento, não tivemos alteração na situação”, informa Tavares. “Estamos com cinco casos sendo investigados no DF, e continuamos aguardando o resultado dos exames laboratoriais”.
Trabalho em parceria
As ações do COE envolvem parceria com o Ministério da Saúde, Corpo de Bombeiros (CBMDF), Secretaria de Educação (SEE), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Defesa Civil e Conselho de Saúde do Distrito Federal (CSDF), além da rede hospitalar privada.
A previsão inicial é que o COE atue por seis meses, com possibilidade de prorrogação por períodos consecutivos, após a análise da situação epidemiológica do coronavírus no âmbito da rede pública de saúde do DF.
Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública está oficializado, conforme portaria publicada no Diário Oficial do Distrito Federal