terça-feira, 26 novembro, 2024
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    Economia da Ucrânia vai encolher 45% em 2022, prevê Banco Mundial

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    Instituição também prevê queda de 11,2% do PIB da Rússia com “sanções sem precedentes” após conflito no leste europeu. Foto: EFE/EPA/Nuno Veiga

    ECONOMIA | por Agência Estado – Economia

    O Banco Mundial projeta que a economia da Rússia sofra contração de 11,2% em 2022 e a da Ucrânia encolha 45,1%. Em relatório sobre a Europa e a Ásia Central publicado neste domingo (10), a entidade ressalva que a magnitude da contração ucraniana pode ser distinta, a depender da intensidade e da duração da guerra.

    A instituição destaca as “sanções sem precedentes” que pesam sobre a economia russa. Para o banco, a guerra e as sanções afetam economias pelo mundo, com os países emergentes na Europa e na Ásia Central como os mais prejudicados.

    Em toda a região da Europa e Ásia Central, a instituição projeta contração de 4,1%, quando antes da guerra calculava crescimento de 3%.

    Para o Banco Mundial, a Ucrânia precisa de “apoio financeiro massivo” para lidar com o quadro atual. A guerra ainda se soma a preocupações crescentes com a desaceleração econômica global, o avanço da inflação e do endividamento, bem como um salto nos níveis de pobreza, segundo a instituição.

    Além dos dois países citados, Belarus, Quirguistão, Moldávia e Tajiquistão devem sofrer recessão neste ano. O Banco Mundial lembra que Rússia e Ucrânia representam cerca de 40% das importações de trigo na região, parcela que sobe a 75% ou mais na Ásia Central e no sul do Cáucaso. A Rússia é ainda uma grande receptora de exportações para muitos países.

    O Banco Mundial cita ainda, em comunicado, medidas de apoio aos ucranianos, como um pacote de emergência de US$ 925 milhões já aprovado.

    O montante é parte de um pacote de US$ 3 bilhões no total, que o Banco Mundial diz preparar para a Ucrânia nos próximos meses, dizendo ainda que busca meios de ajudar os refugiados do conflito. “A invasão já causou a maior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra”, destaca.

     

     

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