O deputado federal Candido Vacarezza fala durante entrevista na Câmara dos Deputados, em Brasília, em 2011 (Foto: Janine Moraes/Câmara dos Deputados/Arquivo)
Por G1 SP
Ex-deputado, que deixou o PT, foi líder dos governos Lula e Dilma. Segundo o MPF, ele recebeu R$ 500 mil em propina em troca de influência em contrato da Petrobras.
O ex-líder dos governos Lula e Dilma na Câmara dos Deputados Cândido Vaccarezza, que deixou o PT, foi preso nesta sexta-feira em São Paulo (18). Ele alvo de uma das duas novas fases da Operação Lava Jato deflagradas nesta manhã.
A prisão é temporária, válida por 5 dias. O G1 tenta contato com a defesa do ex-deputado.
Seguindo a PF, Vaccarezza apadrinhava um grupo criminoso que influenciou na contratação de uma empresa estrangeira pela Petrobras. Em troca, o ex-deputado, executivos da estatal e agentes públicos e políticos receberam “pagamentos indevidos”. A fase foi batizada de Operação Abate.
A outra fase, chamada de Sem Fronteiras, e tem como foco irregularidades envolvendo executivos da Petrobras e grupo de armadores estrangeiros para obtenção de informações privilegiadas e favorecimento obtenção de contratos milionários com a empresa brasileira.
No total, foram cumpridas 46 ordens judiciais distribuídas em 29 mandados de busca e apreensão, 11 mandados de condução coercitiva e 6 mandados de prisão temporária, incluindo o de Vaccarezza, em São Paulo, Santos e Rio de Janeiro.