terça-feira, 26 novembro, 2024
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    Índice de confiança do empresário do DF registra quarta alta seguida no mês de junho

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    Pesquisa sobre Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC-DF) revela que os comerciantes do Distrito Federal encerraram o primeiro semestre de 2021 com otimismo. A medição segue em alta desde março. Segundo levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o patamar registrado em junho chegou a 121,7 pontos – acima da zona de satisfação (100 pontos). A alta registrada em relação a maio foi de 2,9%. Se comparado a junho de 2021, o número é bem mais expressivo (14,1%).

    O nível de investimento das empresas também teve alta. Passou de 96,5 em maio, para 105,1. Isso mostra que a expectativa do setor para o segundo semestre é positiva, já que se trata do período que concentra as principais datas comemorativas, como o Natal.

    “Os números da CNC refletem o que temos visto nas pesquisas sazonais do Instituto Fecomércio, que mostraram crescimento tanto da expectativa quanto das vendas efetivas durante as datas comemorativas. Isso tudo está relacionado a medidas de suporte à renda, como o auxílio emergencial e os saques extraordinários do FGTS, ao cartão de crédito, e aos níveis de desemprego que vem caindo no Distrito Federal, inclusive puxados em parte pelo setor de comércio e serviços”, explica o presidente do Sistema Fecomércio-DF, José Aparecido Freire.

    “Uma variável puxa a outra, e tudo se interliga dentro de um sistema. Se cresce o emprego, é porque cresceu a confiança do empresário em dias melhores. Se cresceu a confiança do empresário, é porque ele está vendendo mais”, completa Aparecido.

    O otimismo dos empresários também está no radar do governador Ibaneis Rocha. Na última terça-feira (28), ele participou da primeira reunião da nova diretoria da Fecomércio-DF. Aos presidentes de sindicatos do setor de comércio e serviço, o chefe do Executivo disse que o Distrito Federal está em “franco desenvolvimento”.

    “A prova maior disso é quando você abre um jornal e vê que mesmo num período pós-pandemia, onde muitos se resguardam em investimentos, os empresários do DF voltaram a investir e investir pesado”, afirmou Ibaneis, referindo-se à diminuição do número de lojas fechadas na Asa Sul. Segundo levantamento do Sindivarejista-DF, em junho de 2021 eram 640. Hoje são 492 – redução de 23,1%.

    Índice nacional

    Neste mês, o ICEC nacional apurado pela CNC cresceu 5,1%. No período de um ano o aumento foi de 24,4%, alcançando 122,4 pontos, a maior pontuação desde março de 2020 (128,4).

    A análise da Confederação destaca que os números da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram crescimento sustentado do volume de vendas nos primeiros quatro meses do ano, o que é refletido no indicador de Condições Atuais do Setor do Comércio, que também chegou ao maior nível desde março de 2020, 107,1 pontos.

    O item Expectativas do Empresário do Comércio também obteve o terceiro avanço consecutivo, atingindo 152,4 pontos. O presidente da CNC, José Roberto Tadros, avalia que o resultado apresenta um panorama das projeções do comércio para o curto prazo.  “Essa evolução positiva das vendas, a despeito da inflação persistente e dos juros elevados, melhorou a percepção dos comerciantes, fazendo com que projetem um cenário favorável para o setor no segundo semestre”, ressalta.

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