Decisão interrompe alguns pontos da decisão de Donald Trump, que barrou a entrada de cidadãos de sete países, mesmo em situação legal de visto
Uma decisão da Justiça dos Estados Unidos tomada na noite de sábado, dia 28, suspende parte do decreto do presidente Donald Trump de proibir o ingresso de refugiados e imigrantes de sete países muçulmanos.
Pela ordem da corte federal, fica autorizado o ingresso de estrangeiros dessas nações em situação legal de visto que já estão nos aeroportos americanos e também daqueles que estão em trânsito.
Trump anunciou que cidadãos do Irã, Iraque, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen não podem entrar nos EUA pelos próximos noventa dias. Para sírios, o banimento tem tempo indeterminado. A medida, disse o presidente, visa proteger o país de “terroristas islâmicos radicais”.
Detentores de “green card” terão de passar por aprovação para entrar nos Estados Unidos, com análise caso a caso, disse uma alta fonte da administração Trump neste sábado. A única exceção diz respeito a imigrantes e residentes legais cuja entrada nos Estados Unidos seja considerada de interesse nacional. Não está claro, porém, quando essa exceção será aplicada.
Calcula-se que entre 100 e 200 imigrantes estejam presos nos aeroportos americanos esperando por uma definição.
O novo decreto presidencial assinado por Donald Trump causou confusão em aeroportos do mundo todo neste sábado. No aeroporto internacional JFK, em Nova York, centenas de pessoas protestam contra Trump desde o início da manhã.
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