terça-feira, 26 novembro, 2024
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    Mais de 145 mil pessoas participaram da Campus Party Brasília 2024

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    Com apoio do GDF, a sexta edição do evento mobilizou os aficionados por tecnologia na Arena BRB Mané Garrincha

    Durante cinco dias, Brasília foi palco de um dos encontros mais inovadores de tecnologia do mundo. Em sua sexta edição na capital federal, a Campus Party recebeu, de quarta (27) a este domingo (31), no Arena BRB Mané Garrincha, mais de 145 mil pessoas que foram conferir as palestras e os estandes, participar das variadas competições e fazer negócios no segmento. Ao todo, o evento contou com cerca de 500 atividades, entre ações gratuitas e pagas.

    O público pôde participar de diversas atividades desenvolvidas durante a concorrida feira de tecnologia | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília

    Como ocorre todos os anos, a concorrida feira de tecnologia contou com fomento do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e da Fundação de Apoio à Pesquisa do DF (FAPDF). Outras pastas, como as secretarias de Educação (SEE) e de Segurança Pública (SSP), também participaram com estandes e palestras.

    “A Campus Party é uma referência para inspirar os nossos jovens a trilhar carreiras”, afirmou o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Reisman. “Muitas vezes as pessoas nem imaginam, mas vêm aqui e veem de fato as possibilidades. Para nossa cidade, é fundamental.”

    Entre os destaques deste ano, estiveram as atividades de gamificação voltadas para o Planetário de Brasília, a conquista de emendas parlamentares para a construção de mais laboratórios digitais no DF e a participação de mais de 70 startups de diferentes locais do Brasil.

    Novos negócios

    “Saímos daqui com a sensação de realização, porque mais de 145 mil pessoas passaram aqui na Arena BRB”, disse o CEO da Campus Party Brasil, Tonico Novaes. “Estamos muito felizes e empolgados para estar aqui novamente em 2025, porque nosso intuito é sempre fazer algo ainda mais grandioso e impactante para que possamos descobrir novos talentos e deixar mais legados para Brasília e toda a sociedade.”

    Foi em busca de negócios que o engenheiro de computação Luiggi Giovanucci, 26, saiu de Goiânia (GO) para participar de mais uma edição da Campus Party Brasília. Ele esteve entre 2,5 mil campuseiros, como são conhecidas as pessoas que acampam na feira para aproveitar o evento ao máximo. À frente de uma startup de automação residencial com desenvolvimento de software e hardware, ele disse que vai embora da convenção com uma cartela de novos clientes.

    “Essa é a terceira vez que participo da Campus Party Brasília”, contou. “Já estive também em edições em São Paulo e em Goiás, mas a de Brasília é a mais forte para networking. Sempre volto porque aqui temos essa possibilidade de fazer negócio e ganhar dinheiro. Saio daqui hoje tendo conquistado muitos clientes para minha startup, que é o que vale a pena.”

    Público interessado

    Iris Cristina foi conhecer a Campus Party com o filho Hugo, de 9 anos: “Ele é interessado em tecnologia e games, então eu o trouxe para que ele possa desenvolver ainda mais as suas áreas de interesse”

    De olho no futuro, a assessora de investimentos Iris Cristina Ferreira da Silva, 39, levou o filho Hugo Mateus Ferreira Batista de Oliveira, 9, para conhecer a Campus Party. Essa foi a primeira vez que os dois estiveram na feira. A ideia dela foi incentivar o menino, que gosta de praticamente tudo da área de tecnologia.

    “Ele é interessado em tecnologia e games, então eu o trouxe para que ele possa desenvolver ainda mais as suas áreas de interesse”, relatou. “Ele gosta hoje de brincadeira, mas quem sabe ele possa se interessar para desenvolver uma profissão”. E o menino foi categórico: “Eu gosto de tudo que tem aqui”.

    Iris Cristina elogiou a disponibilização de uma área gratuita com muitas atividades, como arena de games e de robôs, impressão de alimentos em 3D e mentorias, tudo com o incentivo do governo. “O fato de ser gratuito possibilita que pessoas de todas as classes sociais tenham acesso à inovação, e o governo precisa mesmo estar sempre incentivando ações como esta, principalmente para pessoas que não teriam acesso se não fosse de graça”, concluiu.

    Por Adriana Izel, da Agência Brasília

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