A mamoplastia reconstrutora oferece às mulheres que passaram por uma mastectomia a oportunidade de reconstruir os seios e recuperar sua autoestima
O câncer de mama é um dos tipos mais comuns entre as mulheres, e a retirada do tecido mamário é, muitas vezes, uma parte necessária do tratamento.
A cirurgia reconstrutora é um passo importante no processo de recuperação física e emocional.
Como funciona a mamoplastia reconstrutora?
Existem várias técnicas para realizar a reconstrução mamária, e a escolha do procedimento depende de fatores como o tipo de mastectomia realizada, o estado de saúde geral da paciente e as preferências pessoais dela.
Implantes de silicone: uma das opções mais comuns é o uso de implantes mamários, para recriar o formato dos seios. O implante é colocado sob o músculo peitoral, proporcionando um resultado estético natural.
Retalho autólogo: nesta técnica, é utilizado tecido da própria paciente, retirado de áreas como o abdômen, costas ou coxas, para reconstruir os seios. Esta opção é indicada para pacientes que preferem não usar implantes ou em casos nos quais a pele na região do peito está comprometida.
Reconstrução imediata ou tardia?
A mamoplastia reconstrutora pode ser realizada de forma imediata, ou seja, logo após a mastectomia, ou de forma tardia, meses ou até anos após o tratamento. A reconstrução imediata oferece o benefício de uma única cirurgia, mas nem sempre é indicada, especialmente se a paciente precisar passar por radioterapia.
Aspectos emocionais da mamoplastia reconstrutora:
Além da reconstrução física, a mamoplastia reconstrutora desempenha um papel essencial na recuperação emocional das mulheres.
A cirurgia ajuda na restauração da autoconfiança e da superação do trauma emocional do câncer de muitas pacientes. O processo de reconstrução é também um símbolo de superação e resiliência, proporcionando uma sensação de recomeço.
Fonte: Dr. Alexandre Kataoka, Cirurgião Plástico. Perito concursado da Secretaria da Justiça de São Paulo – Instituto de Medicina Social e Criminologia do Estado de São Paulo. Membro Efetivo da Câmara Técnica em cirurgia plástica – CFM. Conselheiro Responsável da Câmara Técnica do Cremesp. Coordenador da Comunicação do Cremesp.
(Fotos: divulgação)