quinta-feira, 28 novembro, 2024
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    Moqueca da Chef, por Nivalda Neves, é a boa pedida do Fulô Di Jirimum para a Sexta-feira da Paixão

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    Restaurante incrementa receita feita com postas de pintado para o almoço do feriado religioso

    Que é tradição ninguém pode negar. Sejam católicos, evangélicos ou ateus, o que a maioria concorda é que na mesa da Sexta-feira da Paixão não pode faltar (ou tem que ter) peixe. A data religiosa, esse ano, é celebrada no dia 19 de abril. Já tem gente que se organiza para o almoço do feriado em casa, mas também tem quem prefira deixar o preparo do banquete nas mãos de profissionais da boa culinária, e se preocupar somente em saborear um delicioso prato com essa iguaria. Para ambos os casos, o restaurante Fulô Di Jirimum não vai deixar a desejar: o almoço da Sexta-feira Santa terá uma receita especial, a Moqueca de Pintado à Moda da Chef. E é a chef Nivalda Neves quem garante o sucesso do prato, e até dá as dicas para quem quiser fazer em casa.

    “O pintado é um dos peixes com a posta mais clara, suave e saborosa, e tem a carne macia. É um dos melhores para servir como moqueca. Vamos incrementar a receita com ingredientes e temperos que com certeza deixarão o prato mais suculento e diferente dos oferecidos por aí”, garante Nivalda Neves.

    A moqueca da chef é preparada com: três postas de pintado, sendo uma grande, outra média, e a terceira pequena, cebola, pimentões amarelos e vermelhos, tomate, maxixe, batatas doce e inglesa, abóbora (tudo cortado em rodelas), além de alho, cebolinha, coentro, ervas finas, pimenta do reino, sal, molho de tomate, azeite, azeite de dendê, leite de coco, e sucos de metades de uma laranja e de um limão. Agora, o modo de preparo:

    “Temperamos as postas do pintado com os sucos das frutas, sal, pimenta do reino e alho amassado, e deixamos ‘descansar’ por uns cinco minutos. Cozinhamos o maxixe, as batatas e a abóbora. Em um recipiente antiaderente colocamos azeite e alho, e douramos o peixe. Em uma panela mais funda colocamos as rodelas de cebola, pimentões e tomate, as postas, e as cobrimos com mais cebola, pimentões e tomate. Para finalizar acrescentamos o molho de tomate. Com a panela fechada, deixamos cozinhar por uns 10 minutos, em fogo ‘baixo'”, explica a chef.

    O processo de cozimento, segundo Nivalda, vai gerar um sugo (molho). Em seguida, são acrescentados o azeite de dendê, leite de coco, molho de tomate, maxixe, as batatas e a abóbora. Entre 5 e 8 minutos, a moqueca está pronta para ser servida. Ou não. A chef explica:

    “Quando todos os ingredientes são cozidos juntos é a hora de checar o sabor, se a receita ficou salgada ou não, e ir complementando com os temperos até alcançar o ponto certo para servir”, diz Nivalda.

    Mas, o que seria o ‘ponto certo’ desse prato?

    “Só o paladar apurado de um autêntico chef pode definir”, brinca ela, que sugere o arroz branco como acompanhamento da moqueca.

    O restaurante Fulô Di Jirimum fica na Vila Planalto (Rua 1, Lote 4, Acampamento DFL, ao lado do restaurante Figueira da Vila) e é especializado em culinária nordestina. Funciona de terça-feira a domingo, do meio-dia às 18h. Nos finais de semana, a partir das 8h, oferece bufê self-service de café da manhã, pelo valor fixo de R$ 25. Reservas podem ser feitas pelo telefone 3797-3757.

    (Foto: José Amarílio Junior) 

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