Hran tem 28 câmeras de segurança, mas nenhuma delas grava imagens (Foto: Marília Marques/G1)
Não procede a informação de que o Tribunal de Contas do Distrito Federal teria suspendido processo licitatório para manutenção de câmeras de vigilância em unidades de saúde. O TCDF reafirma que não há, no âmbito desta Corte, qualquer decisão vigente que suspenda licitação ou contrato da SES/DF com esse objeto.
O processo que tramita na Corte é uma auditoria, feita entre agosto e novembro de 2016, para verificar a situação de vários equipamentos adquiridos pela Secretaria de Saúde, e que averiguou, entre outros itens, as câmeras de segurança.
Nessa auditoria, especificamente em relação às câmeras de vigilância, o corpo técnico do TCDF apurou que apenas cerca de 10% das 900 câmeras compradas em 2012 pela SES/DF foram efetivamente instaladas. E mais: o monitoramento eletrônico que se pretendia implementar com essa aquisição, na verdade, nunca funcionou de fato. Essa informação foi confirmada na auditoria por servidores do próprio HRAN e do HBDF, ouvidos pelos auditores do TCDF. O Relatório Final de Auditoria deste processo já foi concluído e deverá ser apreciado pelo Plenário da Corte em breve.
O motivo real para o não funcionamento é que a SES/DF adquiriu as câmeras em 2012, mas não incluiu na compra outros equipamentos fundamentais para garantir o funcionamento da rede de vigilância eletrônica. Entre os itens de rede faltantes está, por exemplo, o switch, que é o equipamento que interliga as câmeras aos servidores e às estações de monitoramento.