quinta-feira, 24 outubro, 2024
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    O câncer de próstata é o segundo que mais mata os homens

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    Avanços nos estudos sobre o câncer de próstata trazem resultados favoráveis ao tratamento

    O câncer se encontra como um grande problema de saúde mundial, com mais de 8,2 milhões de mortes em todo o mundo, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). No Brasil, são estimados para 2018, aproximadamente, 593 mil casos da doença no País, que já registrou, em 2013, 189.454 mortes.

    Entre os homens, são esperados 295.200 novos casos, e entre esses, os cânceres mais incidentes serão os de próstata (61.200 novos casos), pulmão (17.330), cólon e reto (16.660), estômago (12.920), cavidade oral (11.140), esôfago (7.950), bexiga (7.200), laringe (6.360) e leucemias (5.540).

    Um dos estudos de destaque no ASCO 2017 reitera que a adição de Abiraterona em pacientes com câncer de próstata metastático, que não foram submetidos a nenhum tipo de tratamento prévio, reduz o risco de mortalidade pelo tumor.

    Segundo essa pesquisa, pacientes com doença de alto volume, tratados com essa estratégia reduziram o risco de mortalidade em 38%. Além disso, esse mesmo estudo mostra que há uma redução no risco de piora do tumor em 53% e um retardo no crescimento tumoral de 18,2 meses, favorecendo os pacientes que usaram a Abiraterona.

    Os dados corroboram com os de outro estudo apresentado no mesmo Congresso, o STAMPEDE. “Dr. Nicholas James, da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, mostrou o resultado de um braço deste estudo, no qual pacientes com câncer de próstata metástico ou localmente avançado que não foram submetidos a nenhum tipo de tratamento prévio, também foram tratados com a adição de Abiraterona”, reforça dr. Marcos França, Coordenador da Unidade Cettro Taguatinga.

    Esse estudo mostrou que o grupo de pacientes que recebeu Abiraterona em associação ao bloqueio hormonal apresentou redução global do risco de morte em 37% e redução de 71% de falha do tratamento em comparação com o tratamento com bloqueio hormonal apenas.

    Assim, conclui-se que os dados dos dois estudos despontam que a adição de Abiraterona é superior ao tratamento atual e deve ser altamente considerada para pacientes nesse contexto.

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