Conheça as principais dúvidas sobre a doença, as orientações da Secretaria de Saúde e os procedimentos necessários em caso de suspeita
A campanha de vacinação antirrábica prossegue no Distrito Federal em 72 pontos, localizados em 16 regiões administrativas, e a Agência Brasília levantou algumas dúvidas mais comuns sobre a raiva e a vacinação contra a doença, tanto em animais quanto em seres humanos.
Atualmente, estima-se que a população de cães e gatos em todo o Distrito Federal seja de 345.033, dos quais 89,4% são cães e 10,6%, gatos. A expectativa é vacinar pelo menos 80% da população animal. Confira abaixo perguntas e respostas sobre o tema.
O que é raiva?
A raiva é uma doença infecciosa viral aguda, que acomete mamíferos e pode ser transmitida aos humanos por meio de mordidas, lambidas e arranhões de animais infectados com o vírus.
Como é a doença em humanos?
O vírus multiplica-se no local da lesão, migra para o sistema nervoso e, a partir daí, para diferentes órgãos, principalmente para as glândulas salivares, sendo eliminado pela saliva. É uma doença que, se não tratada em tempo, pode ser fatal.
Como o vírus circula?
O vírus circula em ambientes domésticos, a exemplo dos cães e gatos (e outros mamíferos); silvestres, como raposas e macacos; aéreos, como morcegos; e rurais, como cavalos e vacas.
Por que a vacinação dos pets é tão importante?
A vacina antirrábica nos animais é o meio mais eficaz de garantir que seu cão ou gato não contraia raiva e, por sua vez, não infecte o ser humano.
Qualquer pet pode tomar a vacina?
A vacina é aplicada em cães e gatos com mais de três meses, desde que estejam saudáveis. É necessário que a imunização seja reforçada anualmente. A vacina antirrábica é gratuita e está disponível nos 13 núcleos de Vigilância Ambiental ou na Diretoria de Vigilância Ambiental. Confira aqui a lista dos pontos fixos de vacinação.
Meu pet parece doente. Ele pode ser vacinado?
Não. A vacina antirrábica só pode ser aplicada em animais saudáveis. Na dúvida, procure um dos 13 núcleos de Vigilância Ambiental ou a Diretoria de Vigilância Ambiental. Confira a lista aqui.
Quais os sinais mais comuns da doença nos pets?
O sinal mais evidente é a mudança repentina de comportamento. O cão ou gato pode apresentar agressividade, tristeza ou cansaço em excesso. Os animais infectados podem salivar mais do que o normal e apresentar paralisia. Além disso, podem recusar água e alimento.
Onde posso vacinar meu pet?
O GDF disponibiliza, ao longo de todo o ano, a vacinação nos 13 núcleos de Vigilância Ambiental e na Diretoria de Vigilância Ambiental para atender toda população do DF. Confira a lista aqui.
Qual o horário de vacinação dos pets?
Os núcleos e a Diretoria de Vigilância Ambiental funcionam de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.
Além dos locais acima, onde mais posso vacinar meu pet?
A Secretaria de Saúde em breve ampliará o número de pontos de vacinação volante por meio de parcerias, disponibilizando assim pontos de vacinação gratuitos em todas as regiões administrativas.
Até quando posso vacinar meu pet?
É possível vacinar seu cão e/ou gato durante todo o ano em um dos 14 postos fixos de vacinação animal. Confira a lista aqui.
Qual a meta de imunização da Secretaria de Saúde?
A expectativa é vacinar pelo menos 80% da população animal. Atualmente, estima-se que a população de cães e gatos em todo o Distrito Federal seja de 345.033, dos quais 89,4% são cães e 10,6%, gatos.
Como ocorre a transmissão do vírus da raiva para humanos?
O vírus da raiva está presente na saliva de animais infectados e é transmitido principalmente por meio de mordidas e arranhões ou lambidas em mucosas e pele lesionada.
O que devo fazer se um animal me morder ou arranhar?
É imprescindível higienizar a área que pode ter sido contaminada. Lave a área com água corrente e sabão para reduzir a possibilidade de propagação do vírus. Procure a unidade básica de saúde mais próxima da sua casa para receber o primeiro atendimento e ser avaliado corretamente.
O que fazer com o animal que me mordeu?
Não mate ou maltrate o animal agressor. Ele deve ficar em observação durante dez dias, em local seguro, para não fugir nem atacar pessoas ou outros animais. Verifique se ele apresenta algum sinal suspeito de raiva. Caso não seja possível observar o animal em casa, encaminhe-o ao canil da Gerência de Vigilância Ambiental Zoonoses (Gvaz), da Secretaria de Saúde. Contato: pelo telefone (61) 2017-1342, pelo Disque Saúde (160) ou ainda pelo e-mail zoonosesdf@gmail.com.
Como saber se peguei raiva?
Em caso de agressão, procure a unidade de saúde mais próxima a você. Observe sinais como alteração de comportamento, com desorientação, agressividade e confusão mental; espasmos; e mal-estar geral.
Como posso me prevenir?
Além de vacinar seu cão e gato, é importante evitar mexer ou tocar em animais desconhecidos, sem donos, principalmente quando eles estiverem se alimentando, com cria ou dormindo.
O que devo fazer se estiver com suspeita de ter contraído a doença?
Em caso de suspeita de raiva, é fundamental a comunicação para acompanhamento e análise. Além disso, você pode dirigir-se a uma unidade básica de saúde (UBS) e procurar atendimento.
Como devo proceder caso meu animal esteja com sintomas suspeitos?
Procure a Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde pelo telefone (61) 2017-1342, pelo Disque Saúde (160) ou ainda pelo e-mail: zoonosesdf@gmail.com.
Tenho cachorro e/ou gato. Devo tomar a vacina antirrábica?
Não. Caso haja uma suspeita ou confirmação de exposição ao vírus, deve-se procurar uma unidade de saúde e, de acordo com as características do ferimento e do animal envolvido, o médico vai indicar ou não a vacina.
Existe um protocolo de vacinação para humanos?
Sim. A pessoa que tenha sofrido mordida ou arranhadura de animal pode procurar a unidade de saúde mais próxima e não interromper o tratamento indicado. O profissional de saúde vai passar o esquema vacinal e ele deve ser seguido conforme orientação médica.
Quem deve tomar o soro antirrábico?
O soro antirrábico é indicado em casos de exposição grave (mordedura ou lambedura) ao vírus, provocada por um animal suspeito. Quem vai determinar a necessidade do uso do soro antirrábico é o profissional de saúde durante seu atendimento. É fundamental notificar a unidade de saúde caso o animal agressor morra, desapareça ou se torne raivoso, com o comportamento diferente do comum.
A rede de saúde do DF está preparada para tratar casos de raiva em humanos?
Toda a rede médica pública e particular do Distrito Federal recebeu o protocolo de profilaxia para caso de raiva e seguirá a conduta necessária, começando pela análise dos sintomas suspeitos e obedecendo toda situação de vigilância epidemiológica. A investigação ambiental está sendo realizada, assim como a vacinação em cães e gatos. Como medida de controle, diversos setores foram mobilizados, tais como a Secretaria de Agricultura do DF, o Instituto Brasília Ambiental e o Zoológico de Brasília. Existem protocolos do Ministério e da Secretaria de Saúde que estão disponíveis e utilizados por todos os profissionais de saúde no DF.
(Por Agência Brasília, com informações da Secretaria de Saúde)