A Associação Brasiliense de Produtores de Flores e Plantas lançou o selo Flores de Brasília. A solenidade de lançamento aconteceu na Central Flores, localizada na Ceasa. A identificação vai permitir que consumidores reconheçam as flores e plantas ornamentais produzidas localmente, por produtores associados.
Segundo o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, que já foi coordenador do programa de Floricultura da empresa, “Brasília possui grande consumo per capita de flores e plantas ornamentais, com diversos jardins, áreas verdes, eventos e consumidores que valorizam a produção local. Com este selo, será possível identificar no mercado o que é produzido aqui. Entre as vantagens de se comprar flores produzidas aqui está a durabilidade, pois são acostumadas ao nosso clima e ambiente, além de também ter a questão do estímulo à geração de renda local”.
Para o presidente da associação, André Luiz Pereira Marques Junior, a ideia é valorizar e diferenciar o que é produzido na região. “Pelo próprio histórico da Central Flores, nas últimas duas décadas de associação, vimos o desenvolvimento dos produtores, que estão mais fortalecidos e com maior expertise na produção de flores e plantas. Brasília é uma cidade privilegiada pelo número de jardins e diversidade de plantas produzidas”, explica.
A criação do selo objetiva valorizar a produção local de flores, estimular o consumo pela população urbana e promover a cadeia da floricultura local, agregando cada vez mais produtores à associação. Para utilizar o selo, é preciso que seja produtor do DF ou Entorno e associado. Atualmente, a associação conta com 26 associados, dos quais 20 são atendidos pela Emater-DF.
A secretária-executiva de Acompanhamento e Monitoramento de Políticas Públicas, Meire Lúcia Gomes, acredita que “este é o primeiro passo para mostrar e valorizar a produção local, desenvolvida de forma competente e adequada”. O presidente da Ceasa, Bruno Sena, destacou que “é importante criar meios de fazer a economia local girar. O consumidor podendo identificar o que foi produzido aqui, faz com que haja um diferencial na hora da escolha na compra”.
Para a Subsecretária de Política Sociais Rurais, Abastecimento e Comercialização da Secretaria de Agricultura, Tatiana Mara de Castro Agostinho, o selo traz a rastreabilidade, o que atualmente é muito importante para o consumidor e fortalecimento da cadeia no DF.
“Estamos à disposição dos agricultores para contribuir com o que for preciso”. Já o superintendente do Senar no DF, Eduardo Shulter, disse que a instituição trabalha com a formação profissional dos produtores, com diversos cursos oferecidos, entre os quais de manejo e gerenciamento da propriedade. Com o selo, ele acredita que a produção terá maior valor agregado.