Talyta Machado – Nutricionista CRN/1 15591
Academia Bodytech – Setor Sudoeste Quadra 301/302, Lote 3
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Consultas: 61 99449-5532
Frequentemente vejo em minha prática clínica deficiência de vitamina D, que é comprovada por meio de exames. Uma pergunta que fica na cabeça do paciente é por que isto acontece, e o mais importante, qual a necessidade de ter níveis adequados de vitamina D?
A vitamina D é um pré-hormônio. Pode ser obtida pela alimentação, porém, devido ao padrão alimentar e à quantidade desta, nos alimentos, muitas vezes apenas o consumo não atinge as necessidades, desta forma, nosso corpo possui outro mecanismo para sua produção, que ocorre em nossa pele, pela incidência dos raios solares (o baixo colesterol pode prejudicar esta síntese). O que explica uma parte da causa da deficiência, então, pode ser a modernização, que nos coloca cada vez mais dentro de veículos e prédios, e menos ao ar livre.
Como resolver? Definir e tratar a causa e, caso necessário, suplementar. A importância de procurar um profissional para isto é primordial, a auto suplementação pode, além de não resolver seu problema e fazer você gastar dinheiro à toa, piorar o quadro da deficiência, pois a fórmula e dosagem precisam ser prescritas de forma adequada (não é só pegar algum suplemento de vitamina D e tomar), pois há também casos de toxicidade (excesso), que pode causar problemas como calcificação de tecidos moles (cartilagem).
Falando tudo isto, ainda fica a dúvida de qual a importância, e qual o problema de ter os níveis de vitamina D baixos?
Ela participa da absorção de cálcio e potássio no nosso corpo, portanto, tem importância na saúde óssea e muscular, além de ter papel essencial no sistema imunológico. Sua deficiência possui correlação com outras doenças, como diabetes e doenças autoimunes, além de participar da modulação da inflamação, que é uma condição da obesidade. Níveis ótimos também previnem e diminuem o risco de doenças cardiovasculares: previne hipertensão e melhora a função circulatória.
Alimentos fonte gema de ovo, fígado, manteiga, pescados gordos – atum, sardinha, salmão, cavala. Indica-se a exposição de 18% da superfície corporal (membros) – 15 minutos por dia. Isto pode variar conforme a estação do ano e localização.
Com isto, busquei resumir ao máximo a importância desta vitamina para nossa saúde. Procure um profissional para avaliar não só ela, mas todo o seu estado nutricional. Alimentação é prevenção de doenças e qualidade de vida!