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terça-feira, 23 abril, 2024
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    Hora de vacinar os pets

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    Saiba identificar reações comuns e aquelas que merecem mais atenção

    Para manter a saúde dos animais de estimação em dia, a vacinação anual, que protege contra graves doenças, é indispensável. Assim como nos humanos, nos animais, elas ajudam o sistema imunológico a fabricar defesas contra possíveis infecções causadas por doenças como, Cinomose, Parvovirose, Leptospirose e Leishmaniose no caso dos cães e Calicivirose, Rinotraqueíte, Clamidiose e PANLEUCOPENIA em se tratando de gatos. Vale lembrar, que a Raiva é comum aos dois e também deve ser prevenida com a vacinação. Apesar de fundamental, ela costuma causar algumas reações indesejadas nos pets, mas é importante ficar atento aos sintomas, alguns podem ser preocupantes.

    De acordo com a veterinária Lorena Bastos, clínica geral e cirurgiã da Clínica Salud Pet, vacinar cães e gatos é fundamental, não só para protegê-los, mas também para preservar a saúde de seus tutores. “Em animais não vacinados, a probabilidade de o agente ultrapassar a barreira imunológica e provocar a doença é muito mais alta. Algumas evitadas por vacinas, como a Raiva e a Leishmaniose por exemplo, não têm tratamento específico e 100% eficaz, e além disso, são zoonoses, o que significa que passam para os seres humanos. Então, em casos como esses, a vacinação não é só caso de saúde animal, mas sim de saúde pública”, aponta.

    Por isso, mesmo com aquelas carinhas de assustados, que são de apertar o coração, não dá para deixar a vacinação passar. Para tranquilizar os pets, a dica é recompensa-los pela coragem de enfrentar as agulhas. “Os tutores devem fazer o possível para diminuir o estresse do animal. Dar carinho, oferecer petiscos durante e após a aplicação, brinquedos e tudo que os distraia. Se possível, é bom sempre mantê-los na coleira, inclusive gatos para diminuir a probabilidade de fugas”, aponta Lorena.

    Fique atento as reações

    De acordo com a secretaria de saúde, a campanha de vacinação antirrábica no Distrito Federal, já tem data para acontecer. Em áreas urbanas, as doses serão aplicadas nos animais no dia 25 de novembro, já em áreas consideradas rurais, no dia 2 de dezembro. Algumas reações são comuns após a vacinação, mas não devem durar por mais de 24h.

    “As vacinas ativam o sistema imunológico do animal, assim, ter febre é a reação mais esperada após qualquer vacinação. Além disso, pode ser comum também dor na área onde foi aplicada, pois a vacina no subcutâneo pode levar a uma pequena inflamação local. Alguns tutores relatam também um leve aumento de volume no local de aplicação por alguns dias, porém esses costumam sumir sozinhos, pois são provocados apenas pela reação inflamatória. Apatia extrema, falta de apetite por mais de 24h, mucosas pálidas, gemidos de dor, vômitos, diarreias e/ou nódulos que aparecem semanas após a aplicação, não são normais e devem ser informadas ao veterinário imediatamente”, destaca Lorena.

    Outro ponto importante, para levar em conta na hora de vacinar o pet, é a idade e o estado de saúde do animal. “A vacina anti-rábica somente pode ser dada em animais, cães ou gatos, acima de 4 meses. Não há limite máximo de idade, tudo depende do estado de saúde do paciente. Idosos sem limitações graves de saúde podem ser vacinados normalmente. Aqueles animais que apresentam qualquer alteração de saúde não devem ser vacinados, já que a eficiência vacinal depende de o sistema imunológico estar com sua capacidade inalterada” conclui a veterinária.

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