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quarta-feira, 24 abril, 2024
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    Mulheres controlam 40% da agroindústria no DF

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    O crescimento da atividade feminina no campo é cada vez mais expressivo em Brasília. Das 62 agroindústrias registradas hoje, 40% têm comando de mulheres, situação presente também em 50% da produção orgânica, de acordo com dados da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF).

    Para discutir os avanços femininos e buscar melhorias no campo, a empresa pública promoveu, nessa quarta-feira (28), o 6º Encontro Distrital de Mulheres Rurais, que reuniu cerca de 500 participantes no clube da Associação dos Servidores da Câmara dos Deputados (Ascade), no Setor de Clubes Sul.

    O evento, que ocorre a cada dois anos, também abordou temas como educação ambiental, saúde, bem-estar, alimentação segura e criação de renda. Com objetivo de promover interação e troca de conhecimento, foram montados estandes com exposição de vários produtos da agroindústria e de artesanato.

    O secretário da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF, Argileu Martins, abordou o desafio para a mulher que é trabalhar e viver no meio rural. “As mulheres enfrentam bem mais dificuldades no campo do que na cidade”, observou.

    Segundo Martins, todavia, elas conseguem se superar, porque, com a evolução humana, desenvolveram mais habilidades que os homens. “As dificuldades as ajudam a avançar rumo à igualdade de gênero. E esse encontro é fundamental para essa discussão.”

    Para o diretor-geral da Emater-DF, Roberto Guimarães, nos últimos anos as campesinas obtiveram várias conquistas. Ele cita, por exemplo, mais acesso ao Prospera, programa de microcrédito produtivo do governo de Brasília. Aumentou, também, a participação em projetos de saneamento ambiental. “Tudo isso contribuiu para as mulheres ocuparem mais espaço na cadeia produtiva do DF”, constatou Guimarães.

    Simone Alves Pinheiro, que mora no Assentamento Três Conquistas, na área rural do Paranoá, elogiou a assistência da Emater nesta gestão. “Neste governo, a mulher do campo foi mais bem atendida do que em outros”, disse a produtora de milho, feijão e hortaliças.

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