O que a redução das taxas de juros de crédito imobiliário tem a ver com a economia do país?
O aquecimento do mercado imobiliário está atrelado diretamente à economia e, consequentemente, ao crescimento do país, especialmente porque a cadeia de construção civil é forte geradora de emprego, de renda e de crescimento do PIB. Após a fase de baixa no ciclo que perpetua o setor, o segmento volta a crescer e, consequentemente, a retomar seu posicionamento na mente e no bolso dos consumidores.
Prova disso, são os constantes anúncios que vêm sendo feito pelos bancos. Enquanto a Caixa anunciou a taxa de 7,5% ao ano (a.a.), o Banco de Brasília (BRB), que não quis ficar atrás, baixou para 6,99% a.a. Para se fazer um comparativo, há pouco mais de três meses, a taxa pairava os 9,6%. Importante ressaltar que é para contratação via Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) mais Taxa Referencial (TR) – que atualmente está zerada.
A redução é válida tanto para as linhas de crédito do SFH (Sistema Financeiro de Habitação), para imóveis de até R$ 1,5 milhão e que permitem o uso de FGTS (Fundo den Garantia do Tempo de Serviço), quanto para o SFI (Sistema Financeiro Imobiliário), para aqueles acima de R$ 1,5 milhão e sem possibilidade de uso do FGTS. Destaca-se que essas reduções não impactam no segmento Minha Casa Minha Vida, já que as taxas variam entre 4,5 a 6,5%.
Os bancos privados, que querem se posicionar no mercado, também reduziram suas taxas (por isso o termo “guerra de juros”). Hoje o Bradesco é o banco com a menor taxa inicial para a linha de crédito imobiliário, seguido pelo Itaú. A participação dos bancos privados elimina o risco de restrição de oferta devido à estagnação da captação da poupança.
E o que a redução dessas taxas nos mostra?
- Que temos mais opções de financiamento, pois podemos barganhar junto às construtoras ou mesmo aos bancos essas taxas menores;
- É um ótimo momento para se investir em imóveis;
- O aquecimento da economia resulta em mais dinheiro girando no mercado, não só da construção civil, mas do varejo no geral;
Em Brasília, já possível notar a retomada das construções para o mercado de médio e alto padrão. Grandes projetos em Águas Claras, Noroeste, Sudoeste e Guará vêm por ai. Também o segmento mais popular Minha Casa Minha Vida não ficará de fora, mesmo em regiões mais periféricas, a oportunidade está para todos.
Aproveite as taxas menores e bons negócios.