O brasileiro se acostumou a comprar pela internet. O que antes era visto como um local inseguro e com maior risco de fraude, cada vez mais se mostra seguro e rápido o que atrai boa parte da população.
Em estudo feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), nas 27 capitais do país mostrou que 89% dos internautas realizaram ao menos uma compra online nos últimos 12 meses. Entre eles, os homens lideram o ranking, pessoas de 35 a 49 anos representam 95% dos compradores e 99% pertencem às classes A e B.
As principais vantagens reconhecidas pelos usuários de internet quando o assunto é a compra online é a rapidez, a comodidade, o horário irrestrito – enquanto as lojas físicas estão fechadas no período da noite, as lojas online estão sempre disponíveis – e a facilidade de poder realizar uma boa pesquisa entre as lojas antes de finalizar a compra. No entanto, o benefício mais destacado entre os consumidores, 58% deles, é o preço. Segundo eles, os produtos vendidos pela internet são mais baratos do que nas lojas físicas e, isso tem uma explicação: não há custos com vendedores nem mostruários o que pode reduzir os custos dos produtos anunciados.
Em Brasília, muitas empresas e lojas passaram a aderir ao serviço online como uma forma de captar ainda mais clientes e assim aumentar o negócio. Uma delas é o Grupo Coqueiro que, mesmo presente em diversas regiões da cidade, oferece todos os seus produtos pela internet.
Enquanto empresas de eletrodomésticos já vendem aproximadamente 30% do seu total pela Internet, o setor de material de construção ainda estava engatinhando nessa tecnologia. “Somente agora os consumidores estão começando a descobrir os benefícios de poder fazer uma boa pesquisa de preços de material de construção, no conforto de casa ou mesmo no celular, nas horas mais convenientes e ter a certeza de que o produto solicitado irá chegar como especificado no ato da compra”, conclui Julio Coqueiro Limp, sócio do Grupo.