Produto inédito é indicado para dermatite atópica, doença crônica que afeta a pele e pode provocar lesões.
O medicamento Dupixent (dupilumabe) foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa. O tratamento inédito no país foi registrado como produto biológico novo.
O novo medicamento é indicado para o tratamento de pacientes adultos com dermatite atópica moderada a grave, quando a doença não é controlada adequadamente com as terapias tópicas ou quando essas terapias não são aconselháveis.
A dermatite atópica é uma doença crônica de pele que aparece com mais frequência nas dobras dos braços e na parte de trás dos joelhos. Ela pode provocar coceiras, formação de crosta, descamação, entre outros sintomas.
Como funciona o Dupixent: A substância ativa do Dupixent (dupilumabe) é um anticorpo monoclonal humano recombinante do tipo IgG4 que inibe a sinalização da interleucina-4 e da interleucina-13, as quais desempenham um papel importante na origem dos sinais e sintomas de dermatite atópica. O dupilumabe inibe a sinalização da IL-4 através do receptor de Tipo I e a sinalização da IL-4 e da IL-13 através do receptor de Tipo II. A IL-4 e a IL-13 são citocinas essenciais de tipo 2 envolvidas na dermatite atópica.
O medicamento foi registrado pelo laboratório Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
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Diabetes: saiba o que é e como controlar a doença
consultora Netfarma explica sobre a condição e as formas de conviver com ela.O diabetes é uma doença crônica que afeta pessoas de todas as idades; nutricionista
O diabetes é uma síndrome metabólica decorrente da deficiência de produção e/ou ação da insulina no organismo, que causa o aumento da taxa de glicose no sangue. Em geral, o chamado diabetes Tipo 1 costuma ser diagnosticado na infância ou adolescência, enquanto o diabetes Tipo 2 pode aparecer em todas as faixas etárias.
“O organismo do diabético não consegue colocar a glicose para dentro das células, o que aumenta os níveis de açúcar no sangue. É aí que podem começar os problemas de saúde, por isso, assim que for diagnosticado, o diabético precisa adotar cuidados especiais”, afirma Mariana Frank, nutricionista funcional e consultora da farmácia e megastore digital Netfarma (Netfarma.com.br).
Existem 3 tipos de diabetes:
Tipo 1: Atinge cerca de 5% a 10% dos pacientes com diabetes. O pâncreas perde sua capacidade de produzir insulina devido a um defeito do sistema imunológico, levando a uma deficiência quase absoluta de insulina. Por isso, tais indivíduos precisarão usar insulina durante toda a vida.
Tipo 2: Acomete 90% dos diabéticos e decorre da combinação de 2 fatores: diminuição da secreção de insulina e defeito na sua ação (resistência à insulina). É tratado com medicamentos orais ou injetáveis, além de dieta alimentar e exercícios físicos. A maior parte das pessoas com esse tipo de diabetes tem outros fatores relacionados à doença, como: obesidade, sedentarismo, entre outros.
Gestacional: É desenvolvido durante a gravidez e geralmente desaparece após o nascimento do bebê. A causa do diabetes gestacional ainda é desconhecida, mas, segundo o especialista, há dois fatores de risco: aumento excessivo do peso durante a gravidez e idade da mãe acima de 35 anos.
São cuidados que devem ser adotados pelos diabéticos:
Monitoramento do nível de glicose: Testar a glicose no organismo ajuda o médico a tomar decisões em relação ao tratamento. Existem vários aparelhos no mercado para realizar a medição. Segundo a American Diabetes Association, as metas de glicose no sangue para a maioria dos adultos (exceto gestantes) com diabetes são: 70-130 mg/dl antes das refeições; abaixo de 180 mg/dl duas horas depois das refeições; hemoglobina Glicada abaixo de 7%.
Uso de medicamentos: Tanto a insulina quanto a medicação oral podem ser usadas para o tratamento do diabetes, sempre sob prescrição médica. A insulina é sempre usada no tratamento de pacientes com diabetes tipo 1, mas também pode ser usada no diabetes tipo 2 e no gestacional. A medicação oral é usada no tratamento de diabetes tipo 2 e, dependendo do princípio ativo, tem o papel de diminuir a resistência à insulina ou de estimular o pâncreas a produzir mais desse hormônio.
Exercícios físicos: Fazer exercícios pode ajudar no controle da glicemia e na perda de gordura corporal. Por isso, a prática de esportes pode ser muito benéfica para os diabéticos. O médico recomenda que o paciente escolha uma atividade física com a qual se identifique, e que consiga praticar com regularidade. Vale ressaltar que antes de iniciar qualquer prática é necessário consultar um médico e ser avaliado por um profissional de educação física.
Dieta alimentar: A dieta ideal varia de paciente para paciente e deve ser recomendada por um nutricionista ou endocrinologista, que elaboram um plano alimentar individualizado. No entanto, algumas recomendações são iguais para todos, como: fazer três refeições por dia, intercaladas com pequenos lanches; dar preferência aos alimentos integrais; consumir carboidratos e açúcar com moderação; além disso, incluir alimentos riscos em antioxidantes (cacau, frutas vermelhas, açaí (polpa), além de alimentos com gorduras “do bem” (azeite extra-virgem, oleaginosas, abacate; incluir biomassa de banana verde, aumentar a ingestão de fibras (legumes, verduras, sementes). Para saber a dieta ideal, é fundamental consultar um profissional, que levará em conta os níveis glicêmicos, entre outros aspectos.
Se o diabetes não for tratado de forma adequada, podem surgir complicações como pé diabético, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, entre outros problemas de saúde. Por isso, é fundamental procurar a ajuda de profissionais de saúde especializados assim que for feito o diagnóstico, e seguir as recomendações médicas e o tratamento.
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Câncer de pele: saiba como prevenir, diagnosticar e tratar
O Verão 2018 chegou e trouxe consigo alertas contra o maior risco de câncer de pele, por conta das altas temperaturas e aumento dos raios ultravioleta. Os principais tipos de câncer são três: carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular e o melanoma. Luciano Morgado, diretor da Clínica Monte Parnaso e dermatologista especialista no assunto, esclarece sobre os riscos, prevenção e possibilidades de tratamento.
Conhecer é o primeiro passo
O carcinoma basocelular é o mais comum entre os tipos de cânceres de pele, correspondendo a cerca de 70% de todos os casos. É causado por exposição solar ao longo dos anos e fatores genéticos individuais. Normalmente se manifesta no rosto, com uma elevação translúcida que cresce progressivamente. “Felizmente, é o subtipo menos agressivo. Normalmente não se espalha pelo corpo e raramente ocorre metástase — disseminação para outros órgãos”, explica o dermatologista.
Já o carcinoma espinocelular corresponde a cerca de 20% dos cânceres de pele. Pode surgir de verrugas genitais de HPV, lesões, úlceras crônicas e em cicatrizes de queimaduras. Manifesta-se como uma pequena lesão verrucosa inicial, que cresce mais rápido e localiza-se frequentemente nos lábios inferiores, — principalmente por tabagismo — orelhas, dorso das mãos e em úlceras de pernas.
O melanoma é o menos comum, mas o mais agressivo, sendo responsável por 90% das mortes por câncer de pele em pessoas da população branca entre 15 e 90 anos. Normalmente são “pintas” de cor muito escura, com bordas irregulares ou com mais de uma cor. Nesse caso, o fator genético é a principal causa, além das exposições solares.
Fique atento
A exposição solar na infância se mostrou o maior responsável pelo surgimento do câncer na fase adulta, por isso os horários devem sem muito bem controlados, sendo indicado evitar a exposição ao sol entre 9h e 16h, sem contar com o horário de verão.
“Os pacientes com pele mais clara precisam tomar mais cuidado, por possuírem menos melanina, que protege a pele contra a radiação ultravioleta. Mas isso não significa que os pacientes de pele negra não precisam fazer uso do filtro solar”, elucida o especialista.
Cuide-se
É necessário evitar exposição solar excessiva e fazer uso regular de filtro solar de Fator de Proteção 30 ou superior, e prestar atenção às pintas escuras, as quais devem ser avaliadas pelo dermatologista regularmente.
As chances de cura para o carcinoma basocelular são acima de 90%. O melanoma também pode ser curado quando detectado precocemente, apresentando taxas iguais de cura. Todavia, quando detectados já um pouco mais espessos, podem apresentar taxas de cura abaixo de 40%.
“Estes três são os mais comuns, mas existe uma grande variedade de outros tipos de câncer de pele. Dessa forma, qualquer lesão de pele que apresente um crescimento muito abrupto deve ser avaliada pelo dermatologista”, finaliza o especialista.
SERVIÇO:
Clínica Dermatológica Monte Parnaso
End.: Centro Médico Júlio Adnet
SEPS 709/909 Bl. A Clínica 9 1º Subsolo Brasília-DF
Tel.: (61) 3263-0833 / 0834
Web: www.monteparnaso.com.br