O protetor solar deve ser usado em todas as áreas do corpo que estejam expostas à luz, faça chuva ou faça sol. Entenda porque não devemos abandonar seu uso mesmo em dias de céu cinza
Engana-se quem pensa que o protetor solar serve para proteger a pele apenas em dias de calor, quando o sol brilha forte no céu. A proteção é necessária também em dias nublados, frios, com chuva… Ou seja, a pele precisa ser protegida da luz solar e artificial todos os dias, sem exceção, e em todas as partes do corpo que estiverem expostas, se quisermos de fato protegê-la dos estragos e riscos inerentes a esta exposição.
“É comum que as pessoas passem protetor solar no rosto e esqueçam dos braços, mãos, pescoço e colo. É preciso passar também nessas áreas com a mesma frequência, não só quando estão na praia ou piscina”, alerta Gabriel Sampaio, dermatologista da sociedade brasileira de dermatologia e consultor da megastore online Netfarma .
E por que o protetor solar é importante mesmo quando “não há sol”? E que o dia estar acinzentado não significa que os danos causados pelos raios solares diminuem. As nuvens podem bloquear luminosidade, mas deixam passar os raios ultravioleta A e B, que provocam queimaduras. “A médio e longo prazos, o resultado da exposição ao sol sem proteção é o aparecimento de rugas, manchas e até câncer de pele”, explica.
Para entender melhor a importância do uso diário e constante do protetor solar com FPS (fator de proteção solar) alto, vale a pena saber como cada raio atinge a pele e o que provoca:
– O raio UVA chega até a epiderme e é responsável pelo bronzeado, manchas e rugas. Ele tem médio grau de intensidade e não é bloqueado totalmente com o protetor solar.
– Já o UVB chega até a derme e é aquele responsável por deixar a pele vermelha e queimada. Se tomado com moderação nos horários de sol mais fraco, ajuda na fabricação da vitamina D. Porém, ajuda a aumentar o risco de câncer, principalmente entre 10 h e 16h , período em que ele é abundante. Tem alto grau de intensidade.
– O raio infravermelho chega até a última camada, a hipoderme. É ele que provoca a sensação de calor, e também é o causador do envelhecimento. Tem baixo grau de intensidade.
O ideal é que se use o protetor solar com FPS 30 ou acima. E para quem não gosta da versão mais comum, em creme, a especialista lembra que há vários tipos de apresentação, como os em aerossol, spray, mousse, gel, loção e até em pó. “Basta escolher o mais adequado ao seu dia a dia e usar sempre, para manter a pele bem protegida.”