Emater vai ensinar a produtores técnicas simples e baratas para economizar água. Ação, que começa nesta terça (21), foi preparada na sexta-feira (16), quando extensionistas fizeram uma atividade prática em Brazlândia. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília
Objetivo é ensinar técnicas simples e baratas, que gastem menos o recurso, mas mantenham a produtividade. Trabalho de orientação começa nesta terça (21) e percorrerá 600 propriedades rurais
Com a estimativa de reduzir de 20% a 30% o consumo de água na Bacia do Descoberto, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) percorrerá cerca de 600 propriedades irrigantes. O trabalho começa nesta terça-feira (21) e segue durante 30 dias.
“Vamos demonstrar técnicas simples e baratas para incentivar os agricultores a consumir menos água sem prejudicar a produção”, explica o coordenador do Programa de Hortaliças da Emater, Antônio Dantas. Segundo ele, a Gerência Local de Brazlândia vai encabeçar o mutirão com seus nove extensionistas e com o reforço de outros 12 técnicos vindos temporariamente de outras regiões.
Dantas destaca que as visitas não serão punitivas, mas informativas. “Existem tecnologias e metodologias viáveis de serem adotadas nessa região e eficazes para a economia significativa no consumo de água.”
As duas principais são a microaspersão e o gotejamento. Na primeira, a irrigação é feita por meio de pequenos difusores de água chamados de aspersores. Na outra, a água corre sob pressão por tubos de polietileno até a raiz da planta.
A ação foi preparada na quinta-feira (16). Os extensionistas trocaram experiências, conheceram na prática as possibilidades de tecnologias e consolidaram uma lista de checagem a ser verificada nas propriedades. Constam do material 35 questões relacionadas a técnicas de irrigação.
Ações parecidas ocorreram no perímetro da Bacia do Pipiripau, em Planaltina, e ainda estão previstas, para este ano, no Núcleo Rural Rio Preto, também em Planaltina. “São regiões fundamentais para o abastecimento agrícola no DF”, justifica Antônio Dantas.
ÁDAMO ARAUJO, DA AGÊNCIA BRASÍLIA
EDIÇÃO: MARINA MERCANTE