O ator e diretor Diego de Leon apresenta a Mostra Peças Vira-Latas, uma antologia de três espetáculos produzidos por ele nos últimos três anos em Brasilia. Nos finais de semana de outubro, o público poderá conferir no Espaço Cena as obras “Virginia não mora aqui” (2016), “Admirável Mundo Cão” (2015) e “Os Beatniks em ‘A Gaivota'” (2013).
Formado pela Faculdade de Artes Dulcina de Moraes, Diego de Leon estreou como diretor com o espetáculo autoral “Pas de deux”, em 2009. Em seguida, dirigiu “A Falecida” de Nelson Rodrigues, espetáculo contemplado com o Prêmio “100 anos de Nelson Rodrigues” e eleito o melhor espetáculo brasiliense pelo SESC-DF em 2013. Desde 2012, vem se dedicando ao grupo teatral Novos Candangos, onde é co-fundador e diretor dos espetáculos “A Falecida”, “Perdoa-me por me traíres” e “Os Beatniks em ‘A Gaivota'”. Em 2016, circulou por três estados do país com o espetáculo “Peter Pan para os já crescidos”, dirigido por Luana Proença.
A ideia de produzir uma mostra própria veio da reflexão sobre os artistas não contemplados em editais públicos ou patrocínios de empresas privadas. O que fazer quando não se está dentro de um grande projeto de suporte? Esperar o próximo lançamento de edital ou fazer um esforço para manter a pesquisa e execução teatral ativa nos palcos da cidade?
Assim, nasceu a Mostra Peças Vira-Latas, que conta com o teatro de guerrilha, onde há investimento pessoal de artistas que oferecem ao público bons espetáculos, mantendo o fluxo da produção cultural independente do DF.
OS ESPETÁCULOS:
“Admirável Mundo Cão”
-Quintas e Sextas, 21 horas
(06, 07, 13, 14, 20, 21, 27 e 28 de outubro)
A peça conta a história de duas amigas que se conhecem num setor de comercio brasiliense. Uma passa os dias atrás de um balcão vendendo sorvete de iogurte e a outra se desdobra nas funções de vendedora, caixa e gerente de uma loja de sapatos ortopédicos. É durante a “hora do cigarro” que as duas acabam se conhecendo, se afeiçoando e colocando em prática a ideia de um dia se tornarem estrelas do rock.
Concepção e direção: Diego de Leon
Concepção e atuação: Karinne Ribeiro e Elisa Carneiro
Dramaturgia: Marco Michelangelo
Diretora assistente e concepção de trilha sonora: Fernanda Alpino
Iluminação: Ana Luisa Quintas
Cenário: Coarquitetos – Danilo Fleury e Maíra Guimarães
“Os Beatniks em ‘A Gaivota'”
– Sábados e Domingos, às 18 horas
(08, 09, 15, 16, 22, 23, 29 e 30 de outubro)
Em uma releitura do clássico russo “A Gaivota”, de Anton Tchekhov, um grupo de atores, sem cenário e sem figurino, tenta montar uma peça clássica russa, brincando com a realidade e a ficção, misturando ambos e confundido personagens com atores. Em suma, uma mistura de Tchekhov com Shakespeare, Pirandello e comédias chapolinescas.
Direção e dramaturgia: Diego de Leon
Elenco, cenário e figurino: Alexandra Medeiros, Diego de Leon, Tati Ramos e Xiquito Maciel
“Virgínia não mora aqui”
– Sábados e Domingos, às 21 horas
(08, 09, 15, 16, 22, 23, 29 e 30 de outubro)
A inédita “Virginia não mora aqui” mostra um jovem casal de artistas recém premiado que é ultrajado por um diretor presunçoso e sua esposa descontrolada numa noite que parece não ter fim. O jogo de ironias e alfinetadas dita o ritmo da peça, que tem em sua essência algo de filme clássico norte americano com pitadas de ironia sobre os metiês artísticos da atualidade, dentro de um contexto assumidamente brasiliense.
Dramaturgia e Direção: Diego de Leon
Elenco, cenário e figurino: Alexandra Medeiros, Diego de Leon, Josuel Junior e Tati Ramos
Produção: Ana Wadovski
MOSTRA PEÇAS VIRA-LATAS
Local: Espaço Cena Brasília – 205 Norte
Classificação Indicativa das três peças: 14 anos
Ingressos: R$20,00 (meia-entrada para cada espetáculo, com doação de alimentos não perecíveis)
Informações: 61 99963-0211
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Dia Internacional da Alfabetização
Dentre todas as datas comemorativas no mês de setembro, vale destacar uma: dia 8 de setembro se comemora o Dia Internacional da Alfabetização. Para quem não sabe, essa data foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em 1967, com intuito de estimular a alfabetização em diversos países como sendo um elemento além do processo de ler e escrever, um ato responsável pelo desenvolvimento de um país.
Alfabetizar uma população é fazer dela uma sociedade pensante, capaz de refletir e tomar decisões próprias. Ao ensinar uma criança a ler e a escrever, ela está apenas dando os primeiros passos no processo da alfabetização, que inclui fazer essa criança interpretar e se comunicar. Uma sociedade alfabetizada apresenta os melhores índices de desenvolvimento humano, além de conseguir bons empregos e salários, e saber escolher melhor seus governantes.
Um povo alfabetizado é um povo que pensa e evolui, no entanto, além do analfabetismo, outro problema que tem crescido é a questão dos analfabetos funcionais, ou seja, passaram pela escola, mas não conseguem entender o que leem. Essa questão tem sido um problema para o desenvolvimento do país. Não basta aprender a ler e a escrever, é preciso interpretar o que se está lendo. Se não há compreensão, não há comunicação.
Todo cidadão brasileiro tem o direito ao conhecimento pleno, no entanto, o indivíduo não está tendo acesso ao seu direito. A Educação é a base para uma sociedade livre, no sentido de que se uma sociedade apresenta o conhecimento, ela é livre no pensamento, na opinião e nas atitudes. Fazemos parte da massa, mas não devemos pensar como a massa. Vamos olhar para os nossos filhos e deixar como principal legado o conhecimento.
“Um país se faz com homens e livros” – Monteiro Lobato
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III Seminário Internacional sobre Novas Perspectivas do Envelhecimento Humano
O evento visa debater sobre temas que abordam sobre a qualidade de vida dos idosos, o Seminário Internacional sobre Novas Perspectivas do Envelhecimento Humano chega à sua terceira edição em 2016 com novidades. O encontro é uma realização do Serviço Social do Comércio (Sesc-DF) e da Universidade de Brasília (UnB) e tem como objetivo fomentar discussões que fortaleçam a qualificação do profissional que atua na área do envelhecimento humano em toda a sua abrangência.
O Seminário será realizado nos dias 6 e 7 de outubro, das 7h30 às 18h30, e ocorrerá no Auditório ParlaMundi, na LBV (915 Sul). Será um espaço único para refletir novas ações para a construção de uma sociedade mais saudável e autônoma, e, sobretudo, um convite para motivar o surgimento de novos estudos e soluções.
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