Participantes de Planaltina e Sobradinho aprendem a fabricar molhos e antepastos em curso da Emater-DF
Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional (Cefor) da Emater-DF fecha as atividades presenciais de 2023 com o curso de fabricação de molhos, antepastos e tomate seco. A atividade aconteceu nessa terça-feira (19), no edifício Sede da Emater-DF, e ensinou os produtores rurais a fabricarem os molhos barbecue de goiabada e de hortelã, antepasto de berinjela, pimentão vermelho e amarelo, entre outros.
O extensionista rural e técnico em agroindústria da Emater-DF, Flávio Bonesso, orientou os participantes sobre boas práticas no processo de fabricação antes de passar para a execução das receitas. “As boas práticas de fabricação são um assunto essencial para qualquer pessoa que queira trabalhar com alimentos”, destaca o instrutor do curso. “E a base de tudo é a higiene, sem ela nenhum alimento produzido será de qualidade, mesmo que a matéria prima seja de qualidade, porque a manipulação inadequada vai gerar contaminação”, explica Bonesso.
O momento mais esperado pelos participantes é a hora de colocar a mão na massa. A produtora rural Diomar Jorge da Silva de Souza, do núcleo rural Quintas do Vale Verde, em Planaltina, estava tão ansiosa para participar do curso que nem dormiu na noite anterior. “Era meu sonho fazer esse curso, nem consegui dormir com medo de perder a hora”, disse a produtora. Ela conta que já faz biscoitos e pães para vender e a expectativa é colocar à venda também os antepastos, molhos e o tomate seco. “Só vejo vantagem em fazer esse curso”, celebra a produtora.
Diomar e as outras oito participantes fizeram todo o passo a passo das receitas de molho barbecue, molho agridoce de pimentão vermelho e amarelo, antepastos de berinjela, cebola no azeite e antepasto de hortelã, além do tomate confitado, que é o tomate seco em conserva. “É muito interessante ensinar o aproveitamento total da matéria prima, mostrar que dá para aproveitar a polpa do tomate e fazer um molho, usar aquele tomate que não tem padrão comercial, usar a cebola, hortelã e outras ervas de um modo diferente, e ainda poder gerar renda com isso”, diz Bonesso.
A produtora rural Helena Bazenga, do núcleo rural Santos Dumont, em Planaltina, veio aprender as receitas com o interesse de complementar a sua renda. Atualmente, ela já vende geleias, aproveitando as frutas da propriedade e agora vai acrescentar opções salgadas, com molhos, antepastos e o tomate seco. “Esse será um bom complemento para as minhas vendas e quem não gosta de molho, não é? Acho que todo mundo gosta”, disse a produtora.
“A partir dos nossos cursos de agroindústria, a gente consegue oferecer opções de renda extra para o agricultor, que pode aproveitar o excedente da sua lavoura, seja de frutas ou de hortaliças, abrindo um leque de opções que muitas vezes o produtor não tinha pensado ou não sabia como fazer e aqui a gente ensina na prática”, explica o extensionista da Emater-DF.
