Flávio Resende
Especial para o Jornal do Planalto
São Paulo – No último final de semana (1º e 2 de junho), São Paulo tornou-se a capital da inovação, com a realização do Festival Path, evento multifacetado com uma programação inteira voltada para a promoção de tendências, inovação, criatividade, comportamento, tecnologia, arte&design, sociedade, educação e cultura.
A sétima edição do evento aconteceu em diversos pontos da região da Avenida Paulista, somando mais de 200 palestras e 500 horas de atividades em apenas um fim de semana.
De acordo com Rafael Vettori, diretor e co-criador do festival, a proposta este ano foi reduzir o número de atividades e aumentar a duração dos intervalos entre palestras, promovendo, assim, encontros entre participantes, palestrantes, artistas e expositores, além de workshops (que foram de quatro, em 2018, para doze este ano), aulas de yoga, shows e feiras. “A grande questão que nos acomete é se estamos contribuindo, como festival de inovação e criatividade, para a construção de uma sociedade melhor. Pelos feedbacks que recebemos, sim, o que nos leva a crer que estamos no caminho certo”, afirma.
Brasília esteve presente no festival representada por dezenas de participantes. Uma delas foi a arquiteta brasiliense Maria Carolina Damasceno, que participou pela primeira vez do festival. “Adorei as palestras e senti vontade de participar de tudo. Uma pena muitos eventos legais ocorrem de forma simultânea, obrigando a gente a escolher por uma ou outra atração”, conta.
Influenciado pelo SXSW (South By Southwest), mais prestigiado evento de inovação do mundo, que ocorre anualmente em Austin (EUA), o Path foi criado em 2013, e já recebeu até hoje dois mil palestrantes, 100 artistas e 40 mil espectadores, consolidando-se como um dos maiores eventos de inovação do país.
Um dos seus diferenciais é o formato das apresentações, que podem variar de debates, falas e painéis até entrevistas exclusivas. Além do rico conteúdo, a programação contou com shows, workshops, mostra de filmes, gastronomia, feira de negócios, startups e de games.
Ao todo, os organizadores estimam que tenham passado pelo evento um público de 20 mil pessoas. Os temas abordados foram desde o feminismo e a cultura LGBTQ+, até discussões de gênero, empreendedorismo, startups, tecnologia, sustentabilidade, design, transformação social, indústrias da música e audiovisual, educação, entre outros.