O consumo de ovo desde muito tempo gera dúvida. Afinal, na gema há, sim, colesterol. Porém, até que ponto o consumo deste colesterol é maléfico?
Se você tem o colesterol alto, pode ser que a primeira coisa que veio na sua cabeça foi: “preciso parar de comer ovo”. Tenha calma. Nem sempre ele é o culpado e, na maioria das vezes, outros fatores da sua vida têm muito mais influência no seu nível de colesterol e em sua saúde.
Para diminuir o colesterol do sangue, além de diminuir, assim, também o risco de doenças associadas, alguns hábitos são essenciais, entre eles: aumento do consumo de frutas nos lanches (e neste, caso, não é fruta com chocolate ou leite condensado); aumento do consumo de vegetais cozidos e crus no almoço e jantar; aumento do consumo de fibras, principalmente aveia ou farelo de aveia; sair do sedentarismo (sedentarismo não é só o fato de não praticar exercício físico, mas também o hábito de passar o dia sentado ou deitado, com pouco movimento). Além disto, outros alimentos e bebidas precisam ser observados e o consumo diminuído (pasme: o ovo não está nesta lista): carnes gordurosas, excesso de frituras, bacon, processados como salame, presunto, peito de peru, salsicha, queijos gordurosos (os mais amarelos), cerveja e outras bebidas alcóolicas em excesso, alta ingestão de doces e farinha em lanches, excesso de sucos industrializados e refrigerantes – tudo isto impacta muito mais na sua saúde do que o simples consumo de um ovo. Acredite, é científico.
Outra orientação é observar a forma de preparo, não só do ovo como das carnes em geral: sempre que possível, trocar o óleo comum por azeite, e diminuir a gordura utilizada. Optar por preparações cozidas ao invés de fritas e grelhadas. Deixe seu vidro de óleo e azeite longe do fogão: o contato com o calor piora a qualidade da gordura.
A gema do ovo é riquíssima em vitaminas e compostos que auxiliam na visão, na saúde cerebral e inclusive cardiovascular. Portanto, tome cuidado ao retirar um alimento tão rico de sua alimentação sem buscar orientação de profissionais da área: nutricionistas. Como disse anteriormente, seu risco de saúde pode estar associado a outras coisas em sua vida, como por exemplo o conjunto de alimentos que você consome durante uma semana, um mês, reflita sobre isto.
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