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Pela 15ª semana, preço da gasolina recua e chega a R$ 4,79 nos postos

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Fachada de posto de combustível em Brasília (DF)
GESIVAL NOGUEIRA/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO-05/09/2022

O preço médio da gasolina caiu pela 15ª semana consecutiva nos postos de combustíveis do país. O litro passou de R$ 4,81 para R$ 4,79, queda de 0,41%, segundo o levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) realizado entre os dias 2 e 7 de outubro e divulgado nesta sexta-feira (7). O valor é o menor desde janeiro de 2021.

O diesel também recuou 0,6%, com o valor médio do litro passando de R$ 6,56 para R$ 6,52. O GLP, o gás de cozinha, caiu 1,3%, de R$ 112,13 para R$ 110,62. Já o etanol registrou leve alta, de 0,9%, de R$ 3,37 para R$ 3,40, interrompendo uma série de reduções por 22 semanas consecutivas.

Desde a aprovação de cortes de impostos sobre o combustível, na semana de 19 a 25 de junho, quando o litro da gasolina atingiu o valor recorde de R$ 7,39, o preço já diminuiu em 35,1%, ficando R$ 2,60 mais baixo.

O preço da gasolina vem caindo por causa da isenção da alíquota do ICMS sobre o combustível e pelas reduções do valor nas refinarias, autorizadas pela Petrobras. O quarto corte no preço em um mês e meio foi no último dia 2 de setembro, com recuo de 7,08%, após os reajustes realizados nos dias 20 (-4,9%) e 29 de julho (-3,88%) e 16 de agosto (-4,85%).

O resultado da queda do valor dos combustíveis já se reflete na economia: provocou a maior deflação desde 1980 e deve causar um novo recuo de preços no mês de setembro. Em julho, a redução de 0,68% do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) foi guiada, justamente, pelo valor dos combustíveis (-14,15%).

Em agosto, a redução do preço dos combustíveis (-10,82%) resultou em uma deflação de 0,36%, a menor variação para o mês desde 1998 (-0,51%).

prévia da inflação de setembro, o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15), teve queda de 0,37%. Esse resultado foi influenciado, mais uma vez, pela queda no grupo dos transportes (-2,35%), que contribuiu com -0,49 ponto percentual no índice do mês.

Fonte: ECONOMIA | Do R7

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