O pré-candidato a deputado distrital Eduardo Torres, irmão da primeira-dama Michelle Bolsonaro, defendeu o direito do cidadão de bem de defender sua família
Muitas lideranças políticas e em ascensão estiveram presentes na manifestação, como o pré-candidato a deputado distrital pelo PL, Eduardo Torres. Torres é irmão da primeira-dama, Michelle Bolsonaro e membro da Associação Nacional Movimento Pro Armas (AMPA). Para Eduardo Torres, “a nossa luta é pela liberdade. Liberdade de expressão, liberdade de escolha, liberdade de defesa”, explica.
Os discursos na manifestação lembraram que, apesar das narrativas de que a população armada estimularia a violência, as estatísticas mostram o contrário. “Não é a arma registrada, legal, que induz à criminalidade, ela faz cair”, aponta Eduardo . De acordo com dados do Ministério da Justiça, em 2016, ocorreram 61 mil homicídios por arma de fogo no país, enquanto que em 2021 ocorreram 41 mil mortes por arma de fogo, ou seja, uma diminuição de 20 mil.
Os números de homicídios por arma de fogo vem caindo ao mesmo tempo em que ha elevação de registros de armas e de CACs (Caçador, Atirador, Colecionador). Antes de 2018, eram cerca de 250 mil CACs, e atualmente esta categoria abriga mais de 850 mil brasileiros. São mais de um milhão de armas registradas, enquanto que a estimativa do Ministério da Justiça sobre o número de armas ilegais é de sete milhões.
O pré-candidato a deputado distrital pelo PL, Eduardo Torres, explica que a posse e porte de arma pelo cidadão de bem faz a criminalidade cair porque o criminoso vai ficar com medo de enfrentar uma reação. “A maior garantia de segurança é o criminoso ter medo, além de ser um direito do cidadão defender seu espaço e sua família”, reforça.
Eduardo lembra que a flexibilização não implica em relaxamento do processo de aprovação, quanto à antecedentes, à estabilidade psíquico-emocional do pretendente, entre outros itens de avaliação de segurança e controle, mas defende a eliminação da discricionariedade dela.
Torres também propõe a unificação do sistema de registro para um melhor controle. “A questão é que o cidadão de bem não pode ser tratado previamente como se fosse um criminoso. Ele precisa ter assegurado o direito de auto defesa. E, ao contrário, o criminoso não pode ser tratado como cidadão de bem.
O brasileiro que busca a compra legal de uma arma e se dispõe a passar pelos processos de liberação o faz para proteção e não para ação criminosa, conforme acrescenta Eduardo. “O indivíduo que pretenda fazer o mal busca armamento na clandestinidade”, finaliza.