Dia 18 de agosto é dia da uva Pinot Noir e, por isso, vou falar sobre ela nessa coluna. Essa é uma casta considerada bastante temperamental, pois exige condições perfeitamente corretas de cultivo e de vinificação para produzir um bom vinho.
É uma uva internacional originária de Borgonha, na França, e produz vinhos bastante admirados (e caros!!!) em todo mundo como os Romanée Conti, Clos de Vougeot, Le Chambertin e outros Grands Crus. Um Pinot Noir possui taninos bem menos marcantes porque possui menos sementes e suas cascas são finas, razão pela qual também é um vinho mais claro que os demais. É também é bem menos encorpado que um Cabernet Sauvignon ou um Tannat, por exemplo. Possui sabores de frutas vermelhas e ervas quando jovens e quando envelhecidos, notas de cogumelos, chão de floresta, couro e carnes de caça.
Esses aromas envelhecidos podem parecer desagradáveis para alguns consumidores. No entanto, os grandes conhecedores chegam a pagar fortunas por essas garrafas. Vale ressaltar que a Pinot Noir é também uma das uvas componentes do champanhe. Nas últimas décadas tem sido plantada em diversas regiões do mundo. Estados Unidos, Nova Zelândia e Chile (Valle Casablanca) já possuem exemplares de excelente qualidade produzidos a partir desta uva.
E você, já experimentou um bom Pinot Noir?