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“Fique em casa” levou à demissão de mais de 400 mil trabalhadores do comércio

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A política do “fique em casa, economia a gente vê depois” e a onda de lockdowns imposta por prefeitos e governadores a pretexto de conter a “pandemia” de covid-19, apesar de não ter salvado ninguém, promoveu desemprego em massa no comércio. O setor demitiu 404,1 mil trabalhadores, em 2020, em comparação a 2019.

As demissões foram 90,4% no comércio varejista (-365,4 mil pessoas), o mais afetado pelas imposições. Houve perda também no pessoal ocupado na atividade de comércio de veículos, peças e motocicletas (-76,6 mil). O comércio por atacado foi o único a ampliar o número de funcionários, contratando 37,9 mil pessoas (+2,2%). Estranhamente, esse segmento foi poupado pela imposição.

Os dados fazem parte da Pesquisa Anual do Comércio (PAC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que confirmam os efeitos negativos do surto de autoritarismo a pretexto de resposta à suposta crise sanitária global sobre o emprego nessa atividade.

Em 2020, primeiro ano da “pandemia”, 73,7% da mão de obra do setor comercial estavam empregadas no comércio varejista (7,2 milhões de pessoas); 17,8% no comércio por atacado (1,7 milhão); e 8,5% no comércio de veículos, peças e motocicletas (829,4 mil).

Atividades

Das nove atividades que compreendem o segmento de comércio varejista, apenas duas contrataram mão de obra, em 2020: a de hipermercados e supermercados (+1,8 mil pessoas) e a de comércio varejista de produtos farmacêuticos, perfumaria, cosméticos e artigos médicos, ópticos e ortopédicos (+318 pessoas). No comércio varejista de tecidos, vestuário, calçados e armarinho, a perda de postos de trabalho foi de 176,6 mil, o que representou redução de 15,3% no volume de pessoas ocupadas em relação a 2019.

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