InícioCOLUNASSaúdeBaixa umidade do ar exige atenção redobrada com os olhos

Baixa umidade do ar exige atenção redobrada com os olhos

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O período de inverno chega e, com ele, a baixa umidade relativa do ar. A primeira semana de julho no Distrito Federal registrou a mínima de 23%, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). O alerta é um indicativo para potencializar os problemas oculares. Pacientes diagnosticados com glaucoma sofrem ao longo desses dias, além da síndrome do olho seco – que afeta uma parcela da população.

O especialista em catarata e glaucoma da Oftalmed, Marcos Ferraz, explica quais são os principais problemas, sintomas e prevenção na visão durante o período da seca. Saiba mais abaixo:

  1. Quais são os principais problemas de visão que ocorrem no período de seca?

Marcos Ferraz – O problema mais comum é a síndrome do olho seco, que pode acometer qualquer pessoa, mas idosos e mulheres na menopausa são mais suscetíveis, por causa das alterações hormonais que ocorrem nesse período. Outro grupo que pode sofrer mais são os portadores de doenças oculares como o glaucoma, que fazem uso de medicamento tópico por longos períodos. Colírios utilizados para combater essas doenças podem aumentar o ressecamento do olho, deixando-o mais vulnerável na seca.

2) Quais são os sintomas?

Marcos Ferraz – Os olhos ficam vermelhos, podem arder ou coçar, ou ainda apresentar a sensação de areia nos olhos. Além da seca, este período do ano é propício ao desenvolvimento de problemas alérgicos, por causa do aumento de pólen liberado pelas árvores e pelo uso de agasalhos que ficam guardados por muito tempo, acumulando poeira e outros resíduos.

3) Como prevenir e tratar os problemas que aparecem com a seca?

Marcos Ferraz – São necessárias revisões periódicas junto ao oftalmologista, pois é muito comum que o paciente que já sofreu a síndrome do olho seco desenvolva repetidamente o problema durante a estiagem. Nesses casos, é recomendado o uso de lágrimas artificiais, de preferência aquelas que não tenham preservantes, pois essas substâncias se depositam sobre a superfície ocular. Nos casos de alergia, como a conjuntivite alérgica ou alergia ocular, os olhos ficam inchados e vermelhos.

A Oftalmed orienta ao paciente não fazer uso de medicação sem a prescrição médica – sobretudo aqueles que já tenham algum problema de saúde e faça uso de colírios com corticóide. O medicamento pode gerar infecções fúngicas ou bacterianas e  até levar à cegueira. Na dúvida, procure um oftalmologista.

*Por Deborah de Salles | Conversa Coletivo de Comunicação Criativa com informações do Correio Braziliense

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Doenças Cardiovasculares são a maior causa de morte no mundo
Até a primeira quinzena de julho de 2020, mais de 215 mil pessoas perderam a vida por problemas cardíacos no Brasil

Black man having a heart attack

As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), anualmente, morrem mais pessoas por essas enfermidades do que por qualquer outra causa. O indicador do número de mortes por doenças cardiovasculares no Brasil, criado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), aponta que, de janeiro a primeira quinzena de julho de 2020, mais de 215 mil pessoas perderam a vida por problemas cardíacos.

A estimativa da SBC é que, ao final deste ano, quase 400 mil cidadãos brasileiros irão morrer por doenças do coração e da circulação. Para cardiologista hemodinamicista do Instituto do Coração de Taguatinga (ICTCor), Ernesto Osterne, muitas dessas mortes poderiam ser evitadas ou postergadas com cuidados preventivos.

“Se as pessoas mudassem seus hábitos e fizessem o acompanhamento médico da forma correta, os números poderiam ser diferentes. Mudanças no cotidiano fazem toda a diferença, não têm contraindicações e podem e devem ser adotadas por jovens e idosos”, alerta o especialista.

As doenças cardiovasculares são um grupo de doenças do coração e dos vasos sanguíneos. O infarto agudo do miocárdio e o acidente vascular cerebral (AVC) são as duas causas que mais matam no País. Somados, o índice representa quase 40% dos óbitos. Entretanto, o médico Ernesto Osterne ressalta que, a arritmia cardíaca, o mal súbito e tumores no coração também podem levar a óbito se não forem tratados.

O diagnóstico para tais enfermidades se dá por meio das consultas regulares ao médico e a realização de exames, conforme orientação e supervisão do profissional de saúde. Por mais corriqueiro que possa parecer, manter hábitos saudáveis e o checkup em dia são os pilares mais importantes para cuidar da saúde do coração.

O especialista explica que os cuidados e a atenção não devem ser apenas preventivos. Mesmo os pacientes já diagnosticados com problemas cardiovasculares devem continuar o acompanhamento médico. E relembra que, atualmente, há uma série de procedimentos que, caso seja necessário, podem ser realizados para uma melhor qualidade de vida.

“A convivência com a doença requer o que chamamos de modificação de estilo de vida, sempre focado em hábitos mais saudáveis, tudo para a prevenção secundária de novos eventos cardiovasculares”, pontua.

Saiba mais sobre alguns procedimentos utilizados no tratamento das doenças cardiovasculares.

Angioplastia – é a intervenção realizada para a abertura da artéria coronária obstruída. A obstrução é confirmada por meio da realização do cateterismo.

Crioablação de Arritmia Cardíaca – procedimento utilizado em quem sofre com Fibrilação Atrial. É realizado via cateterismo e oferece a correção do ritmo cardíaco, cauterizando as veias por meio de um sistema de congelamento. O Instituto do Coração de Taguatinga é pioneiro neste método inovador em Brasília.

Implante de marcapasso – é recomendado para pacientes com frequência cardíaca lenta, causada pelo desgaste do sistema elétrico do coração, que pode acontecer pelo envelhecimento ou por alguma doença cardíaca.

 

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