Estamos em plena pandemia. Somos a todo momento bombardeados de informações e restrições. O “novo normal” já é uma realidade em nossa sociedade. Por mais que tentemos, nossas vidas nunca mais serão as mesmas, voltaram a ser como antes.
Palavras como: distanciamento social, aglomeração e lockdown; já fazem parte do nosso vocabulário. Esta última, em especial, tem dividido opiniões ao redor do mundo, uma vez que o agravamento e disseminação da doença é real e latente, mas outras situações estão atreladas. Por isso, penso que os governantes precisam agir com muita cautela e prudência.
Muitas pessoas questionam os critérios usados para considerar algumas atividades como essenciais e outras não. Quando me perguntam sobre a Igreja se manter aberta nesse período, sou totalmente favorável, claro, desde que sigam todos os rigores da lei. A Igreja deve sim ser considerada um serviço essencial! Ela atua como terapia emocional insubstituível para a sociedade. Vemos que nesses períodos de reclusão – lockdown – as pessoas tendem a ficarem deprimidas e descontam suas carências em bebidas e drogas. A Igreja tem um papel terapêutico, onde as pessoas têm a oportunidade de ir orar, chorar e aliviar suas emoções.
E sobre o impacto de contaminação, que é o que todo mundo busca evitar, a Igreja é o local de menor proliferação e contaminação do vírus. Ela obedece as regras sanitárias como o distanciamento, só se permite a entrada de pessoas usando máscaras. Utilizamos recipientes com álcool em gel em pontos estratégicos. Por ser permitido apenas 30% da capacidade, os espaços internos são suficientes para a circulação de pessoas.
Então, tudo isso leva a Igreja a ser um lugar de confiabilidade e segurança. Por isso, não vejo motivos para fechá-las. Neste momento, elas mostram que só têm a contribuir com a sociedade. Os cultos auxiliam, fazem com que um número menor de pessoas busquem atendimento médico por se sentirem ansiosas ou deprimidas.
Muito bom o Jornal, continue com reportagens úteis
Muito obrigado.
Grande abraço,
Maurílio Macedo