InícioCOLUNASDF RuralParceria entre Emater, Seagri e Campo visa segurança alimentar de populações vulneráveis

Parceria entre Emater, Seagri e Campo visa segurança alimentar de populações vulneráveis

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Representantes da Emater-DF, Secretaria de Agricultura e da empresa nipo-brasileira Campo se encontraram na manhã desta terça-feira (13) e conversaram sobre as bases de um acordo de cooperação técnica entre as três entidades. O objetivo é garantir a segurança alimentar de populações mais vulneráveis em países africanos e latino-americanos.

O grupo, que incluía o ex-ministro e atual presidente do Conselho Consultivo da Campo, Alysson Paolinelli, foi recebido pela presidente da Emater-DF, Denise Fonseca, em reunião da qual também participou o secretário de Agricultura do Distrito Federal, Dilson Resende.

Para Denise, o acordo traria benefícios a todos os envolvidos. “O Sistema Agricultura, do qual a Emater e a Seagri fazem parte, poderia compartilhar sua expertise e seu capital intelectual para o desenvolvimento sustentável da atividade agropecuária voltada a grupos que mais necessitam de amparo”, afirmou.

O secretário Dilson Resende vislumbra a possibilidade de uma grande parceria que poderá envolver todo o Sistema Público da Agricultura do Distrito Federal. “O ex-ministro Paolinelli é uma referência. É um dos pais da agricultura tropical e ajudou a trazer o desenvolvimento agrícola para o Planalto Central”, destacou, se referindo ao representante da Campo, que chefiou o Ministério da Agricultura de 1974 a 1979.

De acordo com o assessor da direção da Emater-DF Carlos Cesar Vieira da Luz, um dos responsáveis pela articulação institucional, a ideia é aproveitar a qualificação especializada dos técnicos da Emater-DF. “Com nossa experiência, podemos exportar conhecimento e inovação”, explica.

Para colocar o convênio em prática, está prevista a implantação de um complexo de inovação e treinamento. “A proposta é aproveitar espaços como o da AgroBrasília, Granja do Torto, Granja do Ipê, dentre outros, para estabelecer um grande centro de inovação e qualificação”, vislumbra Luz.

Nas próximas semanas, a direção da Emater-DF, representantes da Campo e da Secretaria de Agricultura deverão se encontrar para elaborar os detalhes do acordo, que também servirá de fonte de captação de recursos para aperfeiçoamento do trabalho de assistência técnica e extensão rural.

Em 2019, a Emater-DF já recebeu mais de cinco delegações estrangeiras para apresentar as tecnologias e técnicas implantadas pela Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) no DF.

Rebanho do DF atinge quase 100% de cobertura de vacinação contra aftosa

A Subsecretaria de Defesa Agropecuária (SDA), vinculada à Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri/DF), divulgou os dados da campanha de vacinação contra a Febre Aftosa de 2019.

O DF possui um rebanho de 83.336 bovinos e de 809 bubalinos. Desse total, quase 99% foram vacinados. Segundo a Analista de Desenvolvimento e Fiscalização Agropecuária e médica veterinária da Coordenação de Febre Aftosa e Doenças Vesiculares, da Diretoria de Sanidade Agropecuária e Fiscalização (Disaf), da Seagri/DF, Priscilla Pereira Moura, esse número de animais vacinados ainda deve aumentar. Segundo ela, a Secretaria está notificando os produtores sem registro de vacinação dos animais junto ao órgão. “Esse índice de vacinação deve aumentar até o dia que nós fecharmos esses dados”, explicou.

Segundo o diretor de Sanidade Agropecuária e Fiscalização (Disaf), Vinício Eustáquio, a grande maioria dos programas sanitários, onde a vacinação atinge um índice de no mínimo 80%, já confere ao rebanho, ao longo dos anos, uma proteção imunológica muito satisfatória. “Hoje no Brasil, esses índices já são acima de 80% há décadas. A proteção conferida pela vacinação traz muita segurança para o rebanho”, destacou.

O DF não registra casos de Febre Aftosa desde 1993. Quem não vacinou, precisa ir até a Secretaria de Agricultura e pegar uma autorização para adquirir a vacina, e depois, precisa declarar a vacinação. “Os produtores que não vacinaram serão autuados e o valor da multa varia com o tamanho do rebanho que ficou sem imunização”, explicou Eustáquio.

Em âmbito nacional, segundo dados do Ministério da Agricultura, essa etapa da vacinação contra a Febre Aftosa teve mais de 98% de cobertura. Foram imunizados cerca de 193,7 milhões de bovinos e búfalos de todas as idades.

Textos e fotos: Ascom Emater/DF e Seagri/DF

 

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